segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Prossegue o baixo nível da imprensa demotucana

"Olha aí a comunista terrorista se revelando! Nós, que somos tão religiosos, tão piedosos, tão cristãos, estamos atentos e denunciamos." Será assim durante quatro anos? Os barões da mídia (Globo, Folha, Abril e Estadão) estrilam porque é inevitável uma nova ordem nas comunicações, para tornar o Brasil mais próximo do que existe predominantemente no mundo, a começar pelos EUA. Haverá algum tipo de trégua, ou a "grande" imprensa brasileira se comportará como a imprensa golpista da Venezuela? Quando se articulará a oposição civilizada, em contraponto à direita que formou em torno de Serra? Dilma avançará na democratização da comunicação? (O país precisa de um grande jornal independente com circulação nacional, por exemplo; vários, seria ainda melhor. A sociedade precisa também avançar com veículos alternativos, na internet. A televisão pública precisa ser ampliada – a TV Brasil é um exemplo de como a televisão brasileira pode ser melhor.) São as questões políticas da comunicação em 2011.

Do Blog do Planalto.
Domingo, 9 de janeiro de 2011, às 14:54
Esclarecimentos da Secretaria de Comunicação Social (Secom)
Jornais, revistas e saites na rede mundial de computadores divulgaram algumas notícias sobre a primeira semana de trabalho da presidenta Dilma Rousseff que merecem esclarecimentos:
1 – Não houve a retirada do crucifixo do gabinete presidencial. A peça pertencia ao ex-presidente Lula que a recebeu de um artista no início do governo. É de origem portuguesa.
2 – Ao contrário daquilo que afirmaram na mídia, não houve a retirada do exemplar da Bíblia de seu gabinete. Ela (a Bíblia) permanece na sala contígua ao gabinete, em cima de uma mesa – onde por sinal a presidenta já encontrou ao chegar ao Palácio do Planalto.
3 – Embora goste de trabalhar com laptop, a presidenta não mudou o computador da mesa de trabalho. Continua sendo um desktop.