Na prática é isso (e com alguma sorte, porque barulhos não faltam mesmo neste intervalo): à meia noite e meia passa o barulhento caminhão do lixo: motor, caçamba e gritaria dos garis. Às seis e meia chega o caminhão que faz poda de árvores com a motosserra. E isso por quê? Para não atrapalhar o trânsito congestionado no restante do dia. Em Belo Horizonte é assim: o carro em primeiro lugar, sempre. Sono e descanso só para o prefeito milionário que não mora na cidade que administra e dorme sossegado entre as árvores e os pássaros de um condomínio de luxo.