Flapa Minerações e Incorporações,
por intermédio de um comunicado afixado no mural da empresa, cobrou que
os trabalhadores votassem no candidato militar.
Da revista Fórum.
O
Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG) condenou a Flapa
Minerações e Incorporações por tentar direcionar o voto de seus
funcionários. A empresa, por intermédio de um comunicado afixado em seu
mural, cobrou que os trabalhadores votassem em Jair Bolsonaro (PSL). O
TRT puniu a empresa, obrigando-a a se retratar e terá que pagar multa
diária de R$ 500 mil, no caso de descumprimento da decisão.
Na
avaliação de Clarice dos Santos Castro, juíza da 30ª Vara do Trabalho
de Belo Horizonte, a ação consiste em “abuso do poder diretivo e da
posição hierárquica” e leva os funcionários a “temerem por seus
empregos, fazendo com que sejam potenciais alvos de pressões
psicológicas das mais variadas espécies”.
A punição,
segundo ela, tem o objetivo de demonstrar a “impossibilidade e
ilegalidade de se realizar campanha pró ou contra determinado candidato,
coagindo, intimidando, admoestando ou influenciando o voto de seus
empregados, com abuso de poder diretivo”.
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