sábado, 9 de março de 2024

Entre 1971 e 2024 o amor morreu

A diferença entre 1971 e 2024 é que naquela época as pessoas acreditavam em amizade, amor, solidariedade, ficar e fazer coisas juntas, transformarem a realidade para todos. Hoje é cada um para si, só no que pensam as pessoas é na sua realização individual, no "sucesso", embora o mundo em que esse "sucesso" se dá seja pior talvez do que jamais foi, os trabalhadores trabalhando informalmente, 12 horas ou mais por dias, todos os dias, sem direitos, e com o futuro das próximas gerações virtualmente liquidado pelo "progresso". You've got a friend, assim como Imagine, do John Lennon, do mesmo ano, expressam um sentimento que não existe mais, mas ainda me comove. 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Criança é pra brincar

A tragédia da espécie humana se reinventa todas os dias nesse mundo neoliberal que parece não ter fim, mas algumas pessoas continuam fazendo coisas boas e dignas em todas as partes, que apontam para um mundo melhor e possível. Alguns privilegiados têm a sorte de participar delas. 

Em 2009 escrevi um livro, Meninada, o que a gente vai fazer hoje?, publicado em 2011, sobre a experiência admirável do Clic! -- Centro Lúdico de Interação e Cultura, em BH. De lá pra cá, muita coisa mudou, inclusive o endereço do Clic!, mas sua pedagogia que me encantou continua a mesma e coincide com muitas coisas que os cientistas americanos estão descobrindo agora, segundo a importante reportagem acima, da BBC, que merece ser ouvida (é áudio). E o que é animador: o Clic! deu filhotes, como o Espaço Corre Cutia. 

Falta essa pedagogia chegar às escolas públicas e atingir a imensa maioria das crianças e jovens. É assim, todos sabemos há décadas, que o mundo pode mudar para melhor: a partir de uma educação para autonomia para todas as crianças.

Clique aqui para conhecer o Clic! 

Clique aqui para conhecer o Corre Cutia. 

Clique aqui para conhecer o livro Meninada, o que a gente vai fazer hoje?

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Cigarro é pop, cigarro é tech, cigarro é tudo

propaganda de cicarro antiga

Tomo um café e na sua embalagem está escrito “orgânico”. O que significa isso? Que as dezenas de outros cafés na prateleira do supermercado são cafés com agrotóxicos. O mesmo vale para arroz, feijão e qualquer alimento industrializado ou in natura disponível no comércio. Exceto os orgânicos, todos os outros são cultivados com grandes doses de agrotóxicos, que depois consumimos e provocam câncer, por exemplo, entre outras doenças. Fosse esse um mundo razoável e as embalagens conteriam a identificação “produto com agrotóxicos”, mas não é, é um mundo em que o que prevalece é o interesse dos capitalistas, dos empresários, agrotoxiconegociantes, interesse esse que é ganhar dinheiro, mais nada. 

Há algum tempo, uma lei determinou que as embalagens dos produtos transgênicos contivessem a advertência, ilustrada por um símbolo, mas não durou muito, caiu, por pressão dos capitalistas. Curioso, não é? Se os capitalistas tivessem boa intenção, deveriam manter a advertência, mesmo sem obrigatoriedade legal, como sinal de honestidade e respeito ao consumidor, como pregam em todas as ocasiões, discursos, propagandas, eventos etc., mas não, o que eles querem é esconder que seus produtos são transgênicos. Por quê? Por que sonegar informações ao consumidor sobre o produto que ele está consumindo? O que então dizer dos alimentos contaminados com agrotóxicos?  

São informações elementares, básicas, fundamentais, necessárias, às quais todo consumidor tem direito: saber o que está comprando, o que vai comer. “Este produto foi cultivado com agrotóxicos. A lavoura deste produto usou os agrotóxicos X, Y e Z. Estudos científicos demonstraram o aumento da incidência de câncer em pessoas expostas ao agrotóxico X. A substância y presente no agrotóxico Y foi associada por estudos científicos à causa da doença…” E assim por diante. Por que não? 

Como fazem os maços de cigarros hoje em dia, e já há bastante tempo, mas que também durante muito mais tempo foram associados ao sucesso na vida por meio de propagandas e propagandistas da indústria de entretenimento, comprada pela indústria do tabaco. Algo do tipo: “Tabaco é pop, tabaco é tech, tabaco é tudo”. Em propaganda de hoje, era o que diziam a indústria do tabaco e a televisão, que difundia o consumo de cigarros, escondendo informações mais do que conhecidas sobre as doenças que eles causam, condenando ao vício, ao adoecimento e à morte milhões e milhões de pessoas, como agora fazem os agrotoxiconegociantes e sua comunicação de massa. 

Nem era preciso dizer nada disso, só interpretar a imagem acima: o ator e mais tarde presidente dos EUA Ronald Reagan fazendo propaganda de cigarro quando já era amplamente sabido que fumar provoca inúmeras doenças. Reagan: ator (medíocre, dizem, não me lembro de filme dele) da indústria de entretenimento hollywoodiana, propagandista da indústria do tabaco americana, político financiado pelo capital, presidente dos capitalistas na maior nação do planeta. 

Quem seria o símbolo equivalente hoje para o "agro é pop, agro é tech, agro é tudo"?

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Patrícia Ahmaral lança o disco do ano

Só não sei dizer se de 2023 ou 2024, já que o lançamento aconteceu no dia 29/12/23. Se for 2023, são favas contadas, se for 2024, alguma coisa extraordinária terá que acontecer na MPB dominada por horrores, pelo menos nos meios de comunicação e divulgação hegemônicos, para tomar dela o título. É difícil imaginar coisa mais importante no cenário musical atual do que ressuscitar a obra do poeta tropicalista meio século depois da sua morte. Patrícia, cuja projeção não faz jus ao seu talento, entra para a história da música brasileira ao gravar o primeiro song book dedicado a Torquato Neto. 

Talvez não tenha existido na Tropicália de tantos talentos geniais poeta mais genial do que Torquato. Basta pensar em Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tom Zé, Jorge Ben, Mutantes. Basta pensar em Marginália II, Louvação, Geleia Geral Mamãe Coragem, Cogito, Go back, Pra dizer adeus. Cito algumas canções primorosas, mas todas as letras do álbum Patrícia Ahmaral canta Torquato Neto são primorosas, verdadeiras pérolas a demonstrar que a melhor poesia brasileira está na MPB e atingiu o cume com o letrista piauiense. O piropo Zabelê é de dar inveja a Vinicius de Morais. Torquato, que suicidou em 1972, aos 28 anos, foi letrista, não foi músico, todas as canções do álbum são divididas com outros compositores.

Primoroso também é o álbum: arranjos, instrumentos, vozes. Um presente para ouvidos cansados de tanta mediocridade. Tem importância equivalente ao song book Balaio do Sampaio, de 1998, talvez maior. Diferentemente deste (iniciativa do músico Renato Piau, que contou com interpretações de cantores do primeiro time), o álbum da Patrícia é a concretização de um projeto pessoal e antigo da cantora belo-horizontina, intérprete das 19 canções. O álbum duplo é composto dos discos Um poeta desfolha a bandeira e A coisa mais linda que existe

Ela não está sozinha, porém. Em torno do projeto, viabilizado com recursos de incentivo cultural e financiamento coletivo, reuniu um time igualmente de primeira, a começar por Zeca Baleiro. O compositor e cantor maranhense com estreitas relações com Minas Gerais e que tem se dedicado, paralelamente ou como parte da sua carreira, a apoiar trabalhos que lançam luzes sobre grandes músicos brasileiros e cantores menos famosos, é o diretor artístico do álbum. Para acompanhá-la nas gravações, Patrícia contou com Jards Macalé, Banda de Pau e Corda, Chico César, Ná Ozzetti, Paulinho Moska, Moda de Rock, Maurício Pereira e Tonho Penhasco, além do próprio Zeca Baleiro. Na produção estão Rogério Dalayon, Marion Lemmonier e Walter Costa.

Patrícia Ahmaral foi jornalista na juventude; felizmente para a música, encaminhou-se para o canto. Começou sua carreira no ambiente do criativo e tropicalista rock belo-horizontino dos anos 80 animado pelo falecido poeta Marcelo Dolabela, cujas influências a acompanham. É irmã do Ricardo Amaral, este sim um bem-sucedido repórter político que há alguns anos ligou sua trajetória profissional à do presidente Lula, de cujo instituto é assessor. 

Para ouvir o álbum na página da Patrícia no YT, clique aqui

Para conhecer mais sobre Patrícia Ahmaral, clique aqui

Para ver uma boa entrevista da Patrícia à Carta Capital, clique aqui.

sábado, 6 de janeiro de 2024

Dia de Reis


Capítulo do livro 17, do autor, publicado em 2020. 

-Vale seis, ladrão de milho!
Tio Quito deu um pulo jogando a cadeira para trás e começou a gesticular em direção ao tio Lindolfo.
-Seis só! – repetia.
Em volta deles, a meninada tentava entender aquele teatro que se repetia uma vez por ano. Na mesa estavam os quatro jogadores: papai, tio Tom, tio Quito e tio Lindolfo.
Tio Lindolfo dera as cartas.
-Eu sou pé – disse.
E fez a primeira mão matando um três jogado pelo papai com um sete de ouros. Na segunda, tio Quito foi obrigado a gastar o zap, a carta mais alta do jogo, para matar outro três. Agora, na mão decisiva, papai jogava mais um três e tio Tom não deixava passar.
-Truco esse três – disse.
Tio Quito fez cara de surpresa. Coçou o queixo, olhou para papai.
-Jogamos errado – comentou.
-Truco! – entusiasmou-se tio Tom.
-Quanto eles têm? – quis saber tio Quito.
Papai contou:
-Com o truco eles fecham a partida.
Tio Quito fez que ia pôr sua carta no baralho, mas voltou a mão.
-Vamos ver? – sugeriu.
-Ainda tem um três rodando – observou papai.
-Vocês vão ou não vão? – perguntou tio Tom, impaciente.
-Cai – ordenou tio Quito.
Tio Tom sorriu e jogou na mesa sua carta, certo da vitória. Era mais que um três, era a espadilha. Tio Quito coçou o queixo outra vez, o olhar desolado. Tio Tom fez menção de puxar os grãos de milho. Foi quando tio Quito deu o pulo da cadeira e gritou, assustando todo mundo.
-Vale seis, ladrão de milho! Vale seis!
Tio Quito era o rei do truco. Podia não ser o melhor jogador, mas era a principal atração do Dia de Reis, quando se comemorava lá em casa o aniversário de casamento dos meus pais. Aprontava tal estardalhaço que a gente nunca sabia se ele tinha ganhado ou perdido: ria, gritava, gesticulava, fazia sinais, piscava, levantava, sentava, e até subia na cadeira.
Tio Quito era o rei do truco e a alegria da meninada. Sempre chegava com balas ou outra guloseima nos bolsos, repetindo vovô, que no trajeto da sua casa à nossa ia deixando balas debaixo da porta de toda casa onde havia criança. Irmão mais velho de papai, tio Quito fazia contraste com ele. Papai era severo, contido, certinho; tio Quito era brincalhão, carinhoso e desbocado; papai era forte, saudável, jogava futebol, tio Quito era miúdo, cego de uma vista e mancava; papai estava sempre sóbrio, tio Quito adorava uma cachacinha. Papai, o mais bem-sucedido dos irmãos, lamentava frustrações pessoais – uma delas envolvendo o próprio tio Quito: cedendo a pressões familiares, papai vendeu barato o lote do Caiçara ao irmão, que não construiu e se desfez do imóvel. Tio Quito, simples balconista, funcionário na loja do sogro, sem casa própria, gozava a vida com humor e alegria. Tinha sempre uma história pra contar.
-Escuta esta aqui – dizia, chamando um dos sobrinhos para sentar do seu lado.
Ajeitava-se na cadeira e fazia um prólogo, em voz baixa, cerimonioso, acompanhado de gestos e olhares ao redor, o cenho franzido. Depois começava uma longa narrativa, que nos enchia de medo, com suas almas penadas e acontecimentos inexplicáveis, ocorridos há muito tempo, em Santa Luzia, terra da família, e no sertão adentro, junto a rios e matas onde vovô levava os filhos para pescar e caçar. Mais tarde, quando os meninos éramos nós, foi na orla erma e rústica da Lagoa da Pampulha que eles nos levaram para pegar piabas, acarás e traíras.
Papai ouvia tio Quito em silêncio, reverente, com um sorriso nos lábios.
-Não é deveras? – perguntava-lhe tio Quito, buscando cumplicidade.
E papai balançava a cabeça confirmando.
Tio Lindolfo, o decano do grupo, era um tipo peculiar. Solteirão, tesoureiro aposentado do Banco do Brasil, era mais que sério, era soturno. Baixinho, vestido sempre de forma impecável, era o único homem que eu conhecia que usava suspensórios e, às vezes, polainas. Seu cabelo estava sempre bem cortado e seu bigode, aparado. Não falava com crianças, no máximo sorria, um sorriso amarelo, quase contrariado.
Tio Tom, o irmão caçula do papai, tinha sido craque no futebol de várzea.
-Só não foi melhor do que seu pai – dizia tio Quito. – Eu era perna-de-pau – completava.
-Quito era um zagueiro muito bom, batia muito, mas era bom – corrigia papai.
-Seu pai era um craque – tornava tio Quito.
Papai ouvia os elogios, orgulhoso. Aquilo não era lorota do tio Quito. Qualquer amigo do papai que eu conhecia ia logo dizendo:
-Seu pai foi o maior craque que a Lagoinha já conheceu.
Ou:
-Seu pai foi o melhor jogador que eu vi jogar.
Ou ainda:
-Se seu pai jogasse hoje, seria titular em qualquer time do Brasil.
O sucesso no futebol amador era o grande orgulho do papai, que guardava fotografias dos times em que jogou e recortes de jornais com notícias de partidas nas quais brilhou. Aos cinquenta anos, ele continuava jogando no time dos funcionários do banco, todos os sábados. Não corria mais, mas dominava a bola com categoria e a protegia como ninguém. Não errava passes e fazia lançamentos com precisão milimétrica. Das suas cobranças de falta e escanteio saíam muitos gols. Se tio Quito era o rei do truco, papai era o rei do futebol.
Tio Lindolfo e tio Tom trocaram olhares de dúvida e espanto. Só uma carta matava a espadilha, o sete de copas, já que tio Quito jogara o zap na segunda mão. Teria ele saído com o casal? Ou estaria blefando? Ninguém conseguia prever seu jogo.
-Lugar de medroso é no baralho! – gritou tio Quito.
Papai só olhava, fingindo não saber de nada, embora os parceiros costumassem combinar sinais.
-Vamos ver, Lindolfo? – disse tio Tom, com seu jeito inseguro.
Tio Lindolfo, metódico, fazia contas:
-Com seis eles ganham a queda – ponderou.
-Com truco vão pra mão de mando – observou tio Tom.
-Vocês vão correr com uma espadilha? – provocou tio Quito, gritando cada vez mais alto.
-Ele saiu de casal – disse tio Lindolfo. – Não vamos, não.
E a dupla correu. Tio Quito deu uma gargalhada debochada.
-O que você tinha? – perguntou tio Tom.
-Pra ver tem de pagar – respondeu tio Quito, arrastando a carta em direção a papai.
Papai pegou-a com cuidado, virou-a levemente para que ninguém visse e sorriu.
-Fizeram bem em correr – comentou, escondendo a carta no baralho.
-Eu sabia – disse tio Lindolfo.
O fato é que na mão de mando, sem poder trucar, tio Quito e papai ganharam com cartas pequenas – ganharam a última mão e o jogo. Tio Quito era mesmo o rei do truco. 

Se você tiver interesse em ler o livro, assim como os demais romances publicados pelo autor, 1972, 1977 e O homem que não gostava de trabalhar, pode entrar em contato pelo zap 31-9-97051955. Para entrega em BH, os livros custam R$ 36, R$ 35, R$ 42 e R$ 50, respectivamente. Para outras cidades, será acrescentada a taxa de correio. O pagamento pode ser feito por pix. Os livros também estão à venda na banca do Odair José, na Savassi (Avenida Getúlio Vargas, entre Antônio de Albuquerque e Alagoas), na livraria Scriptum (Rua Fernandes Tourinho, 99), na livraria virtual do Grupo Editorial Atlântico e outras livrarias na internet. 


quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Esses meninos perambulando pela cidade me recordam outro dezembro...


"Esses meninos uniformizados perambulando pela cidade em algazarra no meio da manhã me recordam outro dezembro. Vejo meus colegas na porta do colégio, ouço suas vozes. É semana de provas finais, não carregamos pastas nem livros, só lápis, caneta, borracha e a caderneta no bolso da blusa. Terminada a prova, os professores nos dispensavam, com a recomendação de voltar imediatamente para casa, mas poucos faziam isso. Ficávamos por ali, surpreendendo o mundo acontecer além dos muros da escola. As meninas dobravam na cintura a saia plissada, para encurtá-la, e arriavam as meias até os tornozelos; logo surgia um carro com motor envenenado que as levaria a lugares misteriosos. Bandos barulhentos enchiam pontos de ônibus e tumultuavam as lotações, em busca de aventuras no centro da cidade: subir e descer nas escadas rolantes da Galeria do Ouvidor, entrar em lojas de discos e salões de cabeleireiros, percorrer os corredores das Lojas Americanas, remar no Parque Municipal…"

Assim começa o romance 17, passado num longínquo dezembro do começo dos anos 1970, no qual festinhas, jogos de futebol, festejos de Natal e réveillon são ambientes de ingênua rebeldia de uma turma de adolescentes belo-horizontinos contra a repressão dos velhos caretas. Primeiro volume da trilogia Cadernos do Calbercan, 17 retrata as angústias de uma geração prestes a se tornar adulta, que tenta compreender o mundo, o Brasil e os seus corações no auge da ditadura militar. 

Se você tiver interesse em ler a trilogia composta também pelos livros 1972 e 1977, ou o novo livro do autor, O homem que não gostava de trabalhar, pode entrar em contato com o autor pelo zap 31-9-97051955. Para entrega em BH, os livros custam R$ 36, R$ 35, R$ 42 e R$ 50, respectivamente. Para outras cidades, será acrescentada a taxa de correio. O pagamento pode ser feito por pix. Os livros também estão à venda na banca do Odair José, na Savassi (Avenida Getúlio Vargas, entre Antônio de Albuquerque e Alagoas), na livraria Scriptum (Rua Fernandes Tourinho, 99), na livraria virtual do Grupo Editorial Atlântico e outras livrarias na internet.

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Livro 'O homem que não gostava de trabalhar' já está à venda


Acaba de sair o meu novo livro, O homem que não gostava de trabalhar

O reencontro de amigos depois de duas décadas. Uma transformação surpreendente. Uma vida misteriosa sendo desvendada. Uma história de amor com final feliz. Estes são alguns dos ingredientes do quarto romance de Calbercan Fonseixas Costa, que tem como pano de fundo as turbulências políticas num país em crise e o balanço das experiências de uma geração que ajudou a construir a democracia brasileira. 

O livro pode ser comprado diretamente do autor, por R$ 50, em contato pelo zap 31-997051955 e pagamento por pix, para entrega em Belo Horizonte. Para outras localidades, envio pelo correio, com acréscimo da taxa deste. Também está disponível na banca do Odair José, na Savassi (Getúlio Vargas, entre Antônio de Albuquerque e Alagoas), e na página da editora Primeiro Capítulo: https://www.livrariaatlantico.com.br/pd-960cb7-o-homem-que-nao-gostava-de-trabalhar-calbercan-fonseixas-costa.html?ct=2d1497&p=1&s=1.

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Para entender o conflito Israel x Hamas

Não é irrelevante o fato de Breno Altman ser judeu, por seu conhecimento do assunto e, nesse caso, por sua posição independente, fato difícil de ver numa imprensa influenciada pelo poder econômico e pela superficialidade endógena do jornalismo. 

O que é o sionismo? 20 Minutos Análise, por Breno Altman