Entre 1968 e 1974 eu vi os melhores filmes da minha vida -- a exceção é o primeiro filme dos Beatles (Os reis do iê iê iê, na versão brasileira), que é anterior. Depois vieram outros, mas vistos de forma diferente, sem o impacto emocional desta lista. Talvez tenha esquecido de algum; se lembrar, acrescento depois.
A hard day’s night, de Richard Lester
Romeu e Julieta, de Franco Zeffirelli
Butch Cassidy & The Sundance Kid, de George Roy Hill
Marcelo Zona Sul, de Xavier de Oliveira
Minha namorada, de Zelito Viana
Voar é com os pássaros, de Robert Altman
Ensina-me a viver, de Hal Ashby
O sopro no coração, de Louis Malle
Aguirre, a cólera dos deuses, de Werner Herzog
Vai trabalhar, vagabundo, de Hugo Carvana
A Noite Americana, de François Truffaut
Lacombe Lucien, de Louis Malle
O enigma de Kaspar Hauser, de Werner Herzog
PS: Mais tarde vi grandes filmes, como os de Luc Besson (Anna, Nikita, O Profissional, O Quinto Elemento), para citar um diretor extraordinário. Alguns se tornam cada vez melhores cada vez que os revejo, são verdadeiras obras-primas: Paris, Texas, de Wim Wnders (1984), por exemplo, e vários brasileiros: Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert (2015), Houve uma Vez dois Verões, de Jorge Furtado (2002), Auto da Compadecida, de Guel Arraes (2000), Central do Brasil, de Walter Salles (1998), Menino Maluquinho, o Filme, de Helvécio Ratton (1995), Pra Frente, Brasil, de Roberto Farias (1982).
PS2: Helvécio Ratton e Jorge
Furtado são autores de várias obras-primas. É impossível citar Menino Maluquinho e
não falar de Amor & Cia (1998, montado pela minha ex-colega de curso Diana Vasconcellos; aliás, leio que ela é montadora de Medida Provisória, que ainda não vi), Uma Onda no Ar (2002), Batismo de Sangue (2006) e Pequenas Histórias (2007). É impossível citar Houve uma Vez dois Verões e não lembrar de Ilha das Flores (1989), O Homem que Copiava (2003), Meu Tio Matou um Cara (2004) e Saneamento Básico (2007).