segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

O menino prodígio belga não vê o mundo em que vive

O menino prodígio que está se formando em engenharia aos nove anos quer inventar a imortalidade. O mundo ao seu redor está acabando (como esta revista Galileu, que publica a matéria e está no seu último mês), mas ele não vê. O menino belga celebrado pela mídia tradicional como "o novo Einstein" é cego para o mundo em que vive. Poderia se dedicar a tanta coisa útil para o mundo no qual vive, para a natureza da qual faz parte, para preservar a vida, enfim, mas está preocupado com a imortalidade individual. É um retrato da espécie humana e dessa sociedade rica que se autodestrói. O indivíduo vivendo eternamente num mundo que ele destrói.