Um pela a ponta em Ainda estou aqui e outro pela magnífica atuação em Vitória. Eu nunca tinha visto nada igual. Pensei que era uma ponta também e vi um filme inteiro sustentado por uma atriz de 95 anos. Nem Ruth Gordon (75 anos), em Harold and Maude, nem Jessica Tandy, em Driving Miss Daisy (80 anos). Vitória tem um defeito imperdoável: o filme se baseia na história de uma mulher negra e isso fica evidente, quando a gente fica sabendo, e então as peças se encaixam, mas o defeito imperdoável é perdoado porque a protagonista é vivida pela Fernanda Montenegro, a maior atriz de todos os tempos. Só ela era capaz de fazer isso. A plateia aplaudiu ao final da sessão.