Esse assunto faz parte daqueles em que os reacionários impõem a ignorância da população com
a cumplicidade da velha imprensa.
Melhor do que dizer alguma coisa é ouvir e ver para não repetir bobagens. "Deixa de ser alienado, para de assistir Globo."
Se tem jovens corajosos para realizar uma marcha no estado talvez mais conservador do País, é hora de no mínimo parar para pensar.
A coragem da juventude é uma coisa admirável e essencial para que o mundo melhore.
Eles querem plantar maconha orgânica em casa.
Policiais -- não todos, mas os maus -- atuam em defesa do monopólio dos traficantes.
E o STF liberou.
Do DCM.
sexta-feira, 30 de maio de 2014
São Victor do Horto
A epopeia da Libertadores de 2013 já é história.

Do blog Escritos ao Vento.
Há um ano nascia um santo
Ana Paula Pedrosa
"O começo de qualquer partida é uma janela aberta para o infinito. Ao soar o apito inicial, todas as possibilidades passam a ser válidas." Li isso numa crônica escrita por Nelson Rodrigues em 1962. Encontrei significado para essas palavras no fim de uma partida do Galo, mais de meio século depois que elas foram escritas. Quando o juiz apitou o início daquela partida, num 30 de maio como hoje, ninguém poderia imaginar a quanto o infinito chegaria. Para todo o sempre cada atleticano vai se lembrar em detalhes exatamente o que fez, pensou e sentiu naquela noite que nunca vai terminar.
A íntegra.

Do blog Escritos ao Vento.
Há um ano nascia um santo
Ana Paula Pedrosa
"O começo de qualquer partida é uma janela aberta para o infinito. Ao soar o apito inicial, todas as possibilidades passam a ser válidas." Li isso numa crônica escrita por Nelson Rodrigues em 1962. Encontrei significado para essas palavras no fim de uma partida do Galo, mais de meio século depois que elas foram escritas. Quando o juiz apitou o início daquela partida, num 30 de maio como hoje, ninguém poderia imaginar a quanto o infinito chegaria. Para todo o sempre cada atleticano vai se lembrar em detalhes exatamente o que fez, pensou e sentiu naquela noite que nunca vai terminar.
A íntegra.
O PNE e a mediocridade da política brasileira
É outra faceta do "desenvolvimento".
Deputado do PT, provavelmente o mais progressista, considera "revolucionária" a meta de ter 25% da meninada em escola integral dentro de dez anos.
Deveria ser a totalidade no ano que vem.
E ainda estaríamos atrasados.
Em dez anos, provavelmente, a meta não terá sido cumprida e então se dirá que, no entanto, "avançamos".
Nada se diz sobre a qualidade da escola, essa instituição anacrônica do século XIX, que no século XXI o Brasil ainda tenta universalizar.
Escola é só uma prisão para crianças, o que muda seu caráter é a qualidade da educação.
Enquanto as mães e os pais passam os anos trabalhando como escravos, durante oito horas ou mais por dia, levando duas horas ou mais para ir para o trabalho e duas horas ou mais para voltar, numa época em que, com tantas máquinas e tanta tecnologia, poderíamos trabalhar três horas por dia e passar a maior parte do tempo com os filhos, os parentes, os amigos, os vizinhos, se o foco da civilização fosse distribuição de riquezas em vez de crescimento, enquanto isso acontece, é óbvio que os filhos têm de ficar em algum lugar, sendo cuidados, alimentados etc.
Os filhos dos ricos desde o começo do capitalismo passam seus dias em caros colégios internos.
O capitalismo não se importa com os filhos dos trabalhadores e eles vão trabalhar também, ou então são deixados sozinhos, ou com avós, e passam quatro horas em escolas que mais parecem presídios, com muros altos, cercas elétricas, portões fechados, para que não fujam.
Presos e obrigados a permanecer sentados e quietos em salas fechadas, torturados com fórmulas e memorização de todo tipo de conhecimento inútil.
De fato a função da escola é treiná-los para obedecer e para aprender o que as empresas vão lhes exigir para que trabalhem como escravos, como seus pais.
É isso na essência essa escola que se quer universalizar, e os educadores sabem disso há décadas, os mais lúcidos desde que o modelo começou a ser implantado nos países mais desenvolvidos, no século XIX.
Revolucionário não é dar escola em tempo integral para 25% das crianças em dez anos.
Revolucionário é propor uma instituição que eduque igualmente todas as crianças, pobres e ricas, com participação de pais e educadores (educador é diferente de professor), para que sejam bons seres humanos, para viver num mundo que não seja de destruição da natureza e desigualdades.
Revolucionário é propor a redução drástica da jornada de trabalho e ao mesmo tempo o aumento da renda, a gratuidade dos serviços essenciais de educação, saúde, transporte etc.
Revolucionário é planejar e reformar as cidades, dando prioridade à mobilidade, à qualidade de vida, aos espaços públicos, às áreas verdes, ao lazer, à convivência, à saúde.
Da Agência Brasil.
Câmara aprova texto-base do PNE, destaques serão votados na próxima semana
por Luciano Nascimento, edição de Luana Lourenço
Brasília – Com a galeria tomada por estudantes, professores e trabalhadores da educação, a Câmara dos Deputados aprovou ontem (28), por unanimidade, o texto-base do projeto que institui o Plano Nacional de Educação (PNE).
O PNE estabelece /5/1420 metas a serem cumpridas nos próximos dez anos. Entre as diretrizes, estão a erradicação do analfabetismo; o aumento de vagas em creches, no ensino médio, no profissionalizante e nas universidades públicas; a universalização do atendimento escolar para crianças de 4 a 5 anos e a oferta de ensino em tempo integral para, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica. O plano destina também 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação – atualmente são investidos menos de 6% do PIB.
De acordo com o relator, Ângelo Vanhoni (PT-PR), a educação integral é a meta mais revolucionária do PNE. "Em países desenvolvidos, os pais levam os alunos à escola às 7h da manhã e pegam às 17h. Isso porque a grade curricular, os sistemas municipais de ensino, contam com os conteúdos básicos – matemática, português, história etc. – e aulas de reforço no período da tarde, com tempo de sobra ainda para aulas de música, dança", comparou.
A íntegra.
Deputado do PT, provavelmente o mais progressista, considera "revolucionária" a meta de ter 25% da meninada em escola integral dentro de dez anos.
Deveria ser a totalidade no ano que vem.
E ainda estaríamos atrasados.
Em dez anos, provavelmente, a meta não terá sido cumprida e então se dirá que, no entanto, "avançamos".
Nada se diz sobre a qualidade da escola, essa instituição anacrônica do século XIX, que no século XXI o Brasil ainda tenta universalizar.
Escola é só uma prisão para crianças, o que muda seu caráter é a qualidade da educação.
Enquanto as mães e os pais passam os anos trabalhando como escravos, durante oito horas ou mais por dia, levando duas horas ou mais para ir para o trabalho e duas horas ou mais para voltar, numa época em que, com tantas máquinas e tanta tecnologia, poderíamos trabalhar três horas por dia e passar a maior parte do tempo com os filhos, os parentes, os amigos, os vizinhos, se o foco da civilização fosse distribuição de riquezas em vez de crescimento, enquanto isso acontece, é óbvio que os filhos têm de ficar em algum lugar, sendo cuidados, alimentados etc.
Os filhos dos ricos desde o começo do capitalismo passam seus dias em caros colégios internos.
O capitalismo não se importa com os filhos dos trabalhadores e eles vão trabalhar também, ou então são deixados sozinhos, ou com avós, e passam quatro horas em escolas que mais parecem presídios, com muros altos, cercas elétricas, portões fechados, para que não fujam.
Presos e obrigados a permanecer sentados e quietos em salas fechadas, torturados com fórmulas e memorização de todo tipo de conhecimento inútil.
De fato a função da escola é treiná-los para obedecer e para aprender o que as empresas vão lhes exigir para que trabalhem como escravos, como seus pais.
É isso na essência essa escola que se quer universalizar, e os educadores sabem disso há décadas, os mais lúcidos desde que o modelo começou a ser implantado nos países mais desenvolvidos, no século XIX.
Revolucionário não é dar escola em tempo integral para 25% das crianças em dez anos.
Revolucionário é propor uma instituição que eduque igualmente todas as crianças, pobres e ricas, com participação de pais e educadores (educador é diferente de professor), para que sejam bons seres humanos, para viver num mundo que não seja de destruição da natureza e desigualdades.
Revolucionário é propor a redução drástica da jornada de trabalho e ao mesmo tempo o aumento da renda, a gratuidade dos serviços essenciais de educação, saúde, transporte etc.
Revolucionário é planejar e reformar as cidades, dando prioridade à mobilidade, à qualidade de vida, aos espaços públicos, às áreas verdes, ao lazer, à convivência, à saúde.
Da Agência Brasil.
Câmara aprova texto-base do PNE, destaques serão votados na próxima semana
por Luciano Nascimento, edição de Luana Lourenço
Brasília – Com a galeria tomada por estudantes, professores e trabalhadores da educação, a Câmara dos Deputados aprovou ontem (28), por unanimidade, o texto-base do projeto que institui o Plano Nacional de Educação (PNE).
O PNE estabelece /5/1420 metas a serem cumpridas nos próximos dez anos. Entre as diretrizes, estão a erradicação do analfabetismo; o aumento de vagas em creches, no ensino médio, no profissionalizante e nas universidades públicas; a universalização do atendimento escolar para crianças de 4 a 5 anos e a oferta de ensino em tempo integral para, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica. O plano destina também 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação – atualmente são investidos menos de 6% do PIB.
De acordo com o relator, Ângelo Vanhoni (PT-PR), a educação integral é a meta mais revolucionária do PNE. "Em países desenvolvidos, os pais levam os alunos à escola às 7h da manhã e pegam às 17h. Isso porque a grade curricular, os sistemas municipais de ensino, contam com os conteúdos básicos – matemática, português, história etc. – e aulas de reforço no período da tarde, com tempo de sobra ainda para aulas de música, dança", comparou.
A íntegra.
Já vai tarde
Há quem considere que Joaquim Barbosa fez parte do pior STF da história do Brasil. Há quem diga que foi tão nocivo ao País quanto Jânio Quadros e Carlos Lacerda. ("Nunca, desde Lacerda, alguém trouxe tamanha carga de raiva insana à sociedade a serviço do reacionarismo mais petrificado.") É uma boa comparação; eu incluiria Collor nesse rol. Sob sua presidência o tribunal perdeu o pudor de ignorar que sua missão singela é fazer justiça.
É provável que saia para fazer campanha para o Aécio.
Da RBA.
Barbosa vai, mas a polêmica fica: 14 "causos" para entender o presidente do STF
Desde que assumiu posto de ministro no STF, Joaquim Barbosa já bateu boca com colegas e juristas, tomou decisões contraditórias em julgamentos políticos e teve de explicar, com a elegância que lhe é peculiar, gastos públicos com viagens, jogos da seleção brasileira e reformas em seu gabinete, além da indicação de um filho para trabalhar na Rede Globo. Agora, decidiu aposentar-se. Relembre aqui os episódios mais marcantes da trajetória de Barbosa como ministro e presidente do STF.
A íntegra.
É provável que saia para fazer campanha para o Aécio.
Da RBA.
Barbosa vai, mas a polêmica fica: 14 "causos" para entender o presidente do STF
Desde que assumiu posto de ministro no STF, Joaquim Barbosa já bateu boca com colegas e juristas, tomou decisões contraditórias em julgamentos políticos e teve de explicar, com a elegância que lhe é peculiar, gastos públicos com viagens, jogos da seleção brasileira e reformas em seu gabinete, além da indicação de um filho para trabalhar na Rede Globo. Agora, decidiu aposentar-se. Relembre aqui os episódios mais marcantes da trajetória de Barbosa como ministro e presidente do STF.
A íntegra.
Falta d'água em BH, mineração e Parque do Gandarela
Outro exemplo de como preparamos catástrofes com o "desenvolvimento": a mineração ameaça a Serra do Gandarela e com ela, além da mata e de inúmeras espécies animais, nascentes que abastecem Belo Horizonte.
A Vale privatizada pelo governo tucano FHC não está nem aí para o Brasil, para os brasileiros, para a natureza e as populações dos locais onde atua, quer só fazer buraco, exportar cada vez mais e ganhar muito dinheiro. É o progresso, o desenvolvimento. Para quem, é a questão.
E como desenvolvimento é uma palavra sagrada para o governo petista, a mineração é considerada prioritária.
No presente, a mineração, no futuro, a falta d'água.
Em abril, o prefeito de Rio Acima, Antônio César Pires de Miranda Júnior, tombou a Serra, e com isso barrou os interesses da Vale, mas a multinacional faz pressão sobre a prefeitura e municípios vizinhos.
Do Águas do Gandarela.
Momento crucial para a Serra do Gandarela
Desde maio de 2012, quando o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizou as 6 consultas públicas (Caeté, Raposos, Santa Bárbara, Ouro Preto, Rio Acima e Belo Horizonte), estamos aguardando a criação do Parque Nacional e da Reserva de Desenvolvimento Sustentável da Serra do Gandarela.
Segundo fontes de confiança em Brasília, o governo federal, ao que tudo indica, criará nos próximos dias um Parque Nacional da Serra do Gandarela completamente mutilado, de forma a atender os interesses da Vale e também desrespeitando toda a negociação acerca da criação da RDS (Reserva de Desenvolvimento Sustentável), adjacente ao Parque e pedida pelas comunidades.
Se você quer colaborar com a nossa campanha para impedir esse absurdo, entre na nossa corrente de protesto e envie esta semana e-mails para a Casa Civil da Presidência da República exigindo que a presidente Dilma atenda os reais interesses dos brasileiros e da nação -- e não os interesses da Vale!!!
Email: Casa Civil da Presidência da República.
Conheça mais sobre a importância da Serra do Gandarela clicando aqui.
A Vale privatizada pelo governo tucano FHC não está nem aí para o Brasil, para os brasileiros, para a natureza e as populações dos locais onde atua, quer só fazer buraco, exportar cada vez mais e ganhar muito dinheiro. É o progresso, o desenvolvimento. Para quem, é a questão.
E como desenvolvimento é uma palavra sagrada para o governo petista, a mineração é considerada prioritária.
No presente, a mineração, no futuro, a falta d'água.
Em abril, o prefeito de Rio Acima, Antônio César Pires de Miranda Júnior, tombou a Serra, e com isso barrou os interesses da Vale, mas a multinacional faz pressão sobre a prefeitura e municípios vizinhos.
Do Águas do Gandarela.
Momento crucial para a Serra do Gandarela
Desde maio de 2012, quando o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizou as 6 consultas públicas (Caeté, Raposos, Santa Bárbara, Ouro Preto, Rio Acima e Belo Horizonte), estamos aguardando a criação do Parque Nacional e da Reserva de Desenvolvimento Sustentável da Serra do Gandarela.
Segundo fontes de confiança em Brasília, o governo federal, ao que tudo indica, criará nos próximos dias um Parque Nacional da Serra do Gandarela completamente mutilado, de forma a atender os interesses da Vale e também desrespeitando toda a negociação acerca da criação da RDS (Reserva de Desenvolvimento Sustentável), adjacente ao Parque e pedida pelas comunidades.
Se você quer colaborar com a nossa campanha para impedir esse absurdo, entre na nossa corrente de protesto e envie esta semana e-mails para a Casa Civil da Presidência da República exigindo que a presidente Dilma atenda os reais interesses dos brasileiros e da nação -- e não os interesses da Vale!!!
Email: Casa Civil da Presidência da República.
Conheça mais sobre a importância da Serra do Gandarela clicando aqui.
Falta d'água e mudanças climáticas
A humanidade continua como o sapo que sente a água esquentar, mas não salta fora da panela e morre cozido. As condições climáticas e a qualidade de vida vão piorando, mas só queremos consumir cada vez mais, queremos ser cada vez mais ricos, queremos que a economia cresça cada vez mais.
A palavra de ordem do século XXI não é crescimento, é distribuição. E decrescimento. Para a sobrevivência da espécie humana, para que nossos filhos e netos possam viver num mundo que não seja de escassez, guerras por água e alimentos, barbárie.
Políticos de direita fazem opção pelos cortes de gastos do Estado, que provocam recessão e desemprego, empobrecem mais a população e enriquecem mais os ricos.
Políticos de esquerda fazem opção pelo aumento de gastos do Estado que provocam crescimento, geram emprego, enriquecem a população e ainda mais os riquíssimos.
O que precisamos, e nem políticos de direita nem de esquerda fazem, é fazer a distribuição de riquezas e ao mesmo tempo diminuir a economia, para que a totalidade consuma menos e a destruição da natureza diminua.
Pôr a conservação e a recuperação do ambiente como objetivo principal, ao lado da distribuição das riquezas.
Isso será feito, senão hoje, no futuro, senão de forma racional, por força de catástrofes.
A humanidade já é muito rica, muito mais do que o planeta pode aguentar.
Se não aprendermos a conviver com a natureza, seremos cuspidos dela.
Os humanos se consideram poderosos, mas a Terra é mais; nós precisamos dela, ela não precisa de nós.
Do Greenpeace.
Sem água, sem clima
Greenpeace alerta para um prisma pouco discutido: altos e baixos no padrão de chuva cada vez mais frequentes, graças às mudanças climáticas.
A Praça da Sé foi tomada hoje (29/5/14) por uma fila de pessoas que queriam encher baldes e canecas d'água na torneira gigante ali montada pelo Greenpeace. Todos queriam garantir o seu, já que altos e baixos no padrão de chuva serão cada vez mais frequentes graças às mudanças climáticas, e a crise de água que atinge o estado de São Paulo desde o começo do ano pode se repetir nos próximos anos. Afinal, a crise da água é também crise do clima.
A crise da água é resultado de uma série de questões que os paulistas conhecem bem: falta de cuidado das nascentes, desmatamento do mata ciliar, poluição, desperdício e má gestão. Agora há um novo fator, que intensifica todos os problemas anteriores e que coloca uma nova camada de desafio no planejamento e na gestão dos recursos naturais.
Eventos climáticos extremos como a seca que atinge São Paulo serão cada vez mais intensos e comuns com a elevação da temperatura média do planeta. Rezar para São Pedro aumentar o nível das represas, como os governantes têm feito, para garantir o abastecimento de água e de energia para a população pode não ser suficiente.
"As mudanças climáticas e os eventos extremos decorrentes delas não são levados em consideração quando obras de infraestrutura e políticas públicas são pensadas", diz Cristina Amorim, coordenadora da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. "O planejamento baseia-se no registro do que aconteceu em anos anteriores. Só que o passado não representa mais o que se espera do futuro." Na prática, a chuva tão esperada, quando chegar, pode vir diferente de antes -- e ninguém está preparado para isso.
A íntegra.
A palavra de ordem do século XXI não é crescimento, é distribuição. E decrescimento. Para a sobrevivência da espécie humana, para que nossos filhos e netos possam viver num mundo que não seja de escassez, guerras por água e alimentos, barbárie.
Políticos de direita fazem opção pelos cortes de gastos do Estado, que provocam recessão e desemprego, empobrecem mais a população e enriquecem mais os ricos.
Políticos de esquerda fazem opção pelo aumento de gastos do Estado que provocam crescimento, geram emprego, enriquecem a população e ainda mais os riquíssimos.
O que precisamos, e nem políticos de direita nem de esquerda fazem, é fazer a distribuição de riquezas e ao mesmo tempo diminuir a economia, para que a totalidade consuma menos e a destruição da natureza diminua.
Pôr a conservação e a recuperação do ambiente como objetivo principal, ao lado da distribuição das riquezas.
Isso será feito, senão hoje, no futuro, senão de forma racional, por força de catástrofes.
A humanidade já é muito rica, muito mais do que o planeta pode aguentar.
Se não aprendermos a conviver com a natureza, seremos cuspidos dela.
Os humanos se consideram poderosos, mas a Terra é mais; nós precisamos dela, ela não precisa de nós.
Do Greenpeace.
Sem água, sem clima
Greenpeace alerta para um prisma pouco discutido: altos e baixos no padrão de chuva cada vez mais frequentes, graças às mudanças climáticas.
A Praça da Sé foi tomada hoje (29/5/14) por uma fila de pessoas que queriam encher baldes e canecas d'água na torneira gigante ali montada pelo Greenpeace. Todos queriam garantir o seu, já que altos e baixos no padrão de chuva serão cada vez mais frequentes graças às mudanças climáticas, e a crise de água que atinge o estado de São Paulo desde o começo do ano pode se repetir nos próximos anos. Afinal, a crise da água é também crise do clima.
A crise da água é resultado de uma série de questões que os paulistas conhecem bem: falta de cuidado das nascentes, desmatamento do mata ciliar, poluição, desperdício e má gestão. Agora há um novo fator, que intensifica todos os problemas anteriores e que coloca uma nova camada de desafio no planejamento e na gestão dos recursos naturais.
Eventos climáticos extremos como a seca que atinge São Paulo serão cada vez mais intensos e comuns com a elevação da temperatura média do planeta. Rezar para São Pedro aumentar o nível das represas, como os governantes têm feito, para garantir o abastecimento de água e de energia para a população pode não ser suficiente.
"As mudanças climáticas e os eventos extremos decorrentes delas não são levados em consideração quando obras de infraestrutura e políticas públicas são pensadas", diz Cristina Amorim, coordenadora da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. "O planejamento baseia-se no registro do que aconteceu em anos anteriores. Só que o passado não representa mais o que se espera do futuro." Na prática, a chuva tão esperada, quando chegar, pode vir diferente de antes -- e ninguém está preparado para isso.
A íntegra.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
segunda-feira, 26 de maio de 2014
O legado da Copa: ações republicanas
A realização da Copa está exigindo do Estado brasileiro e dos seus governos, pelo menos aqueles diretamente ligados à realização de jogos, que se articulem uns com os outros e nas suas próprias estruturas, que se equipem e busquem eficiência.
Este é um assunto pouco falado, que fica nos bastidores, mas que pode ser percebido por bons pauteiros; se não está no noticiário é por outros motivos.
Vem acontecendo e não é de hoje: a Copa das Confederações serviu de teste e da lá pra cá o que foi feito foi avaliado e aprimorado.
São articulações e "alinhamentos" que superam inclusive divergências ideológicas e unem funcionários de governos chefiados por adversários políticos.
Sob liderança do governo federal, que convoca, dá a direção e os recursos, inúmeros mecanismos estatais foram criados e estão funcionando, inspirados pelo objetivo de garantir a realização da Copa,
Reacionários são obrigados a agir, para não ficarem para trás; incompetentes e relapsos são exigidos pela ação dos que trabalham e se dedicam.
Isso acontece pelo menos no âmbito da saúde -- atendimento em situações de catástrofe -- e da promoção dos direitos da criança e do adolescente -- funcionamento dos Conselhos Tutelares; a notícia abaixo indica que também ocorre no âmbito da segurança.
São ações "republicanas", para usar o termo repetido pela presidente Dilma.
A simples integração de estruturas similares mas que funcionam dispersas e o debate das ações é uma prática democrática.
Se serão legados, depende do que vier depois, mas que são avanços me parece certo.
Do Blog do Planalto.
Copa do Mundo permitirá aumento da integração na segurança pública, diz Cardozo
Na primeira de uma série de reuniões sobre segurança pública e defesa na Copa, os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o ministro da Defesa, Celso Amorim, destacaram a integração das forças de segurança para a evento que começa no dia 12 de junho.
O ministro da Justiça garantiu que mais de 100 mil homens estarão atuando na segurança pública. Além disso, como parte da colaboração com outras nações, sete policiais de cada país que participa do torneio acompanharão a respectiva delegação. Cardozo afirmou que o governo federal gastou cerca de R$ 1,9 bilhão na segurança da Copa; R$ 1,2 bilhão do Ministério da Justiça e R$ 700 milhões do Ministério da Defesa.
"Os maiores investimentos do Ministério da Justiça foram nos Centros de Comando e Controle em cada sede da Copa. Eles contam com a mais moderna tecnologia e permitem acompanhamento integral da atuação da forças. Os estádios também contam com centros móveis", explicou o ministro.
Além disso, investimentos em inteligência policial, plataformas de observação elevada e equipamentos antibomba fazem parte da preparação das forças policiais. Cardozo ressaltou que a preparação trará benefícios para o período pós-Copa.
"Um dos principais legados será a melhoria substantiva da segurança pública. Pela primeira vez há uma coordenação ampla. Houve um grande investimento, uma excelente planificação e uma magnífica integração entre as polícias. O Brasil sai diferente na segurança pública e rompe uma cultura de não-colaboração."
O ministro da Defesa, Celso Amorim, detalhou o efetivo das Forças Armadas que estará mobilizado para a Copa. De acordo com Amorim, 57 mil militares estarão fazendo parte da estratégia da defesa para a Copa. O ministro afirmou que a preparação foi iniciada desde que o Brasil foi escolhido como sede. Além disso, mencionou a Operação Ágata 8 e também a apreensão massiva de explosivos nesse processo preparativo para a Copa.
A íntegra.
Este é um assunto pouco falado, que fica nos bastidores, mas que pode ser percebido por bons pauteiros; se não está no noticiário é por outros motivos.
Vem acontecendo e não é de hoje: a Copa das Confederações serviu de teste e da lá pra cá o que foi feito foi avaliado e aprimorado.
São articulações e "alinhamentos" que superam inclusive divergências ideológicas e unem funcionários de governos chefiados por adversários políticos.
Sob liderança do governo federal, que convoca, dá a direção e os recursos, inúmeros mecanismos estatais foram criados e estão funcionando, inspirados pelo objetivo de garantir a realização da Copa,
Reacionários são obrigados a agir, para não ficarem para trás; incompetentes e relapsos são exigidos pela ação dos que trabalham e se dedicam.
Isso acontece pelo menos no âmbito da saúde -- atendimento em situações de catástrofe -- e da promoção dos direitos da criança e do adolescente -- funcionamento dos Conselhos Tutelares; a notícia abaixo indica que também ocorre no âmbito da segurança.
São ações "republicanas", para usar o termo repetido pela presidente Dilma.
A simples integração de estruturas similares mas que funcionam dispersas e o debate das ações é uma prática democrática.
Se serão legados, depende do que vier depois, mas que são avanços me parece certo.
Do Blog do Planalto.
Copa do Mundo permitirá aumento da integração na segurança pública, diz Cardozo
Na primeira de uma série de reuniões sobre segurança pública e defesa na Copa, os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o ministro da Defesa, Celso Amorim, destacaram a integração das forças de segurança para a evento que começa no dia 12 de junho.
O ministro da Justiça garantiu que mais de 100 mil homens estarão atuando na segurança pública. Além disso, como parte da colaboração com outras nações, sete policiais de cada país que participa do torneio acompanharão a respectiva delegação. Cardozo afirmou que o governo federal gastou cerca de R$ 1,9 bilhão na segurança da Copa; R$ 1,2 bilhão do Ministério da Justiça e R$ 700 milhões do Ministério da Defesa.
"Os maiores investimentos do Ministério da Justiça foram nos Centros de Comando e Controle em cada sede da Copa. Eles contam com a mais moderna tecnologia e permitem acompanhamento integral da atuação da forças. Os estádios também contam com centros móveis", explicou o ministro.
Além disso, investimentos em inteligência policial, plataformas de observação elevada e equipamentos antibomba fazem parte da preparação das forças policiais. Cardozo ressaltou que a preparação trará benefícios para o período pós-Copa.
"Um dos principais legados será a melhoria substantiva da segurança pública. Pela primeira vez há uma coordenação ampla. Houve um grande investimento, uma excelente planificação e uma magnífica integração entre as polícias. O Brasil sai diferente na segurança pública e rompe uma cultura de não-colaboração."
O ministro da Defesa, Celso Amorim, detalhou o efetivo das Forças Armadas que estará mobilizado para a Copa. De acordo com Amorim, 57 mil militares estarão fazendo parte da estratégia da defesa para a Copa. O ministro afirmou que a preparação foi iniciada desde que o Brasil foi escolhido como sede. Além disso, mencionou a Operação Ágata 8 e também a apreensão massiva de explosivos nesse processo preparativo para a Copa.
A íntegra.
domingo, 25 de maio de 2014
Reforma política com participação popular
Da Agência Brasil
Dilma envia proposta ao Congresso de participação popular na reforma política
Marcelo Brandão
A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (24/5/14), em Brasília, que encaminhou ao Congresso Nacional uma proposta de participação popular no processo de reforma política. "Encaminhei ao Congresso uma proposta de participação popular para que todos possam participar do processo de reforma política. Estou convencida que sem a força da participação popular não teremos a reforma política que o Brasil exige e necessita", disse a presidenta em discurso no 17º Congresso da União da Juventude Socialista (UJS).
A íntegra.
Dilma envia proposta ao Congresso de participação popular na reforma política
Marcelo Brandão
A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (24/5/14), em Brasília, que encaminhou ao Congresso Nacional uma proposta de participação popular no processo de reforma política. "Encaminhei ao Congresso uma proposta de participação popular para que todos possam participar do processo de reforma política. Estou convencida que sem a força da participação popular não teremos a reforma política que o Brasil exige e necessita", disse a presidenta em discurso no 17º Congresso da União da Juventude Socialista (UJS).
A íntegra.
Campanha contra trabalho escravo na construção civil
De Repórter Brasil, Comissão Pastoral da Terra e Walk Free.
Campanha cobra responsabilidade de empresas contra trabalho escravo na construção
Às vésperas da Copa do Mundo, os resgates de trabalhadores em condições análogas às de escravos na construção civil alcançaram patamar recorde, fazendo a escravidão em meio urbano passar o meio rural pela primeira vez em 2014. Os dados são da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que, junto com a Repórter Brasil e a Walk Free, iniciam nesta semana uma campanha contra as infrações trabalhistas no setor.
Campanha cobra responsabilidade de empresas contra trabalho escravo na construção
Às vésperas da Copa do Mundo, os resgates de trabalhadores em condições análogas às de escravos na construção civil alcançaram patamar recorde, fazendo a escravidão em meio urbano passar o meio rural pela primeira vez em 2014. Os dados são da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que, junto com a Repórter Brasil e a Walk Free, iniciam nesta semana uma campanha contra as infrações trabalhistas no setor.
Clique
e assine o abaixo-assinado exigindo que Anglo American, Brookfield,
Emccamp, OAS, MRV e Racional não voltem a usar trabalho escravo
Entre os resgates, destaca-se o desrespeito aos direitos trabalhistas e humanos até em obras de grande relevância, vitrines governamentais, como a construção de casas populares do programa habitacional "Minha Casa Minha Vida" ou a ampliação do aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, que é o mais movimentado da América Latina.
A íntegra.
Entre os resgates, destaca-se o desrespeito aos direitos trabalhistas e humanos até em obras de grande relevância, vitrines governamentais, como a construção de casas populares do programa habitacional "Minha Casa Minha Vida" ou a ampliação do aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, que é o mais movimentado da América Latina.
A íntegra.
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