segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

Revolução, socialismo ou capitalismo, China, Vietnã, Brasil etc.

A discussão continua. Até certo ponto, continua sendo uma discussão acadêmica, como é há muito tempo no Brasil, o marxismo de academia, desligada dos trabalhadores e das massas populares, mas noto duas diferenças, dois avanços, digamos assim: o primeiro é que ela é muito mais aberta do que era na minha juventude e os divergentes conversam civilizadamente; o segundo é que a internet possibilita a qualquer um acompanhá-la, não fica restrita a um gueto, um movimento ou sindicato ou entidade. Tem uma coisa que eu não consigo entender: Trótski foi o marxista mais brilhante desde o próprio, no entanto, os trotskistas, exceto os da Libelu de meados da década de 1970, são muito chatos, dogmáticos, sectários. Irônicos também e com a ironia tentam se manter agradáveis e superiores, mas só conseguem ser arrogantes e inconsequentes. Elias Jabbour e Jones Manoel, dois stalinistas, são muito mais interessantes do que o trotskista e conterrâneo Gustavo Machado. A questão principal, na minha opinião, é como transformar o marxismo em política dos trabalhadores, o que ainda está longe de acontecer. 

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