domingo, 16 de junho de 2019

A destruição do Brasil pela larva jato

Desviar dinheiro público, receber propina, superfaturar obras e produtos são crimes gravíssimos que devem ser combatidos com rigor e punidos de forma exemplar. O que revolta na larva jato é que ela usou o combate à corrupção como bandeira política para derrubar um governo, perseguir um partido, prender um líder popular e fraudar uma eleição. Como combate à corrupção, não deixa saldo nenhum, deixa sim um passivo monstruoso de desmonte social, crise econômica profunda e destruição nacional. Cometeu um crime muitas vezes mais grave.
Os vazamentos do The Intercept Brasil confirmam o que qualquer um que pensa já sabia. Falta agora apenas mostrar a origem da larva jato: quem a inventou, como, onde, por que, para que. Isso também qualquer um que pensa sabe, o que falta são as provas.  

A Lava Jato usou o Judiciário para fins políticos

Por João Filho, The Intercept Brasil, em 16 de Junho de 2019, 9h09

Suspeitava-se que a Lava Jato era um grupo político articulado entre membros do Ministério Público e o judiciário. Os indícios apontavam um conluio entre procuradores e um juiz que atuava para influenciar o jogo político-partidário e manipular a opinião pública. Faltava o batom na cueca. Não falta mais.
Os diálogos revelados pelo Intercept mostram que a Lava Jato desfilava como uma deusa grega da ética na sociedade, mas atuava à margem da lei na alcova. Em nome do combate à corrupção, o conluio atropelou princípios jurídicos básicos e arrombou o estado de direito. As provas são tão explícitas que não há mais espaço para divergências.
A Lava Jato usou indevidamente o aparato jurídico para atender interesses políticos. O Código de Ética do Ministério Público, o estatuto da magistratura e a Constituição foram todos burlados. É um caso claro de corrupção.
Durante o processo que levou um ex-presidente para a cadeia, o juiz orientou, recomendou alterações de estratégias, antecipou uma decisão e até indicou uma testemunha para acusação. A defesa, que reiteradamente pediu a suspeição do juiz, fazia papel de trouxa enquanto ele e o procurador combinavam estratégias de acusação pelos seus celulares.

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