O noticiário da "grande" imprensa passa a impressão de que a Grécia gastou mais do que podia e agora tem uma grande dívida, por isso precisa fazer sacrifícios e se ajustar, seguindo o receituário do FMI. Não é bem assim, mostra esta entrevista do filósofo grego Stathis Kouvélakis. A revolta grega põe em xeque a organização da União Europeia. Ontem houve greve geral e manifestação que reuniu 20 mil pessoas. A principal palavra de ordem das manifestação foi: "Ladrões!" Os trabalhadores não querem pagar a conta dos banqueiros. O "plano de austeridade" vai aumentar o desemprego, que já está em 12%.