O governo anunciou na segunda feira dez medidas para cortar 50 milhões de euros na despesa do Serviço Nacional de Saúde, afirmando que se trata de conseguir "uma gestão mais eficiente". Em Portugal.
Cortes cegos na saúde
Os deputados de oposição foram unânimes em considerar, na Comissão Parlamentar de Saúde, que o governo está a promover "cortes cegos" no Serviço Nacional de Saúde, com um plano de redução de despesas que vai afectar a qualidade dos cuidados prestados aos utentes. João Semedo, do Bloco de Esquerda, acusou o Ministério da Saúde de estar a comportar-se "como a madrasta dos hospitais", afirmando ser "absolutamente desnecessário cortar no que é essencial: os recursos humanos". "Já andaram a prometer tanta poupança... com tanta poupança escusavam de poupar no que faz mais falta", sublinhou.