Embora o Pontos de Cultura seja o mais eficaz programa cultural já realizado no Brasil, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 60% dos projetos aprovados no edital de 2004 e 90% dos selecionados em 2005 não chegaram ao terceiro ano, em consequência dos entraves burocráticos. Um exemplo prático aconteceu no curso ministrado na semana passada pela Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais, voltado às entidades selecionadas pelo edital de Pontos de Cultura. São 100 entidades aprovadas em concorrência pública, que receberam em julho, depois de muito atraso, a primeira das três parcelas anuais de R$ 60 mil, destinadas ao desenvolvimento de atividades culturais em rede. Não bastasse o tenebroso período de espera para receber o recurso previsto no edital (aqui matéria sobre o assunto), os representantes das entidades foram atemorizados por uma série de regras para compra de bens e contratação de serviços.
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