Quando o público se torna privado
Douglas Resende e Júlia Guimarães
Na trajetória do Grupo Galpão, por diversas vezes a Praça da Estação serviu de palco aberto para seus espetáculos. Essencialmente um grupo de teatro de rua, eles apresentaram lá "Romeu e Julieta" e "Um Molière Imaginário", alcançando um contato delicado e mais direto com o público, que estaria ali numa comunicação olho no olho, trazendo belos e raros momentos de poesia para o centro da cidade. Esses momentos, no entanto, correm o risco de não voltar a acontecer, depois da decisão imposta pela Prefeitura de Belo Horizonte, no início do mês passado, estabelecendo valores entre R$ 9 mil e R$ 19 mil para a realização de eventos no local. "Com uma taxa dessas torna-se completamente inviável fazer eventos delicados como teatro", diz Inês Peixoto, atriz do Galpão. "Mesmo para nós, que somos um grupo com patrocínio da Petrobras, é completamente inviável".
A íntegra.
Na trajetória do Grupo Galpão, por diversas vezes a Praça da Estação serviu de palco aberto para seus espetáculos. Essencialmente um grupo de teatro de rua, eles apresentaram lá "Romeu e Julieta" e "Um Molière Imaginário", alcançando um contato delicado e mais direto com o público, que estaria ali numa comunicação olho no olho, trazendo belos e raros momentos de poesia para o centro da cidade. Esses momentos, no entanto, correm o risco de não voltar a acontecer, depois da decisão imposta pela Prefeitura de Belo Horizonte, no início do mês passado, estabelecendo valores entre R$ 9 mil e R$ 19 mil para a realização de eventos no local. "Com uma taxa dessas torna-se completamente inviável fazer eventos delicados como teatro", diz Inês Peixoto, atriz do Galpão. "Mesmo para nós, que somos um grupo com patrocínio da Petrobras, é completamente inviável".