É o que se chama de barriga em jornalismo: uma informação falsa que um jornalista engole. O repórter Leonardo Souza engoliu a história de uma advogada tucana. (E agora entra para a lista da qual faz parte o atual diretor de redação da Veja, desde os anos 1980, quando acreditou na história do boimate, brincadeira sobre cruzamento de boi com tomate.) A notícia vai se virar contra Serra, porque o jornalista Amaury Ribeiro Jr. (que já trabalhou na Folha) não trabalhava para a campanha da Dilma e sim para o jornal Estado de Minas, que, por sua vez, servia ao ex-governador Aécio Neves. Aécio se protegia de outro dossiê, preparado por Serra contra ele. Enfim, a verdade não interessa aos tucanos, por isso até agora a velha mídia não tinha publicado. Agora, a Polícia Federal está obrigada a esclarecer.
A história completa do dossiê.
Polícia Federal liga quebra de sigilo à pré-campanha de Dilma
Investigação da Polícia Federal fez conexão entre a quebra do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao candidato José Serra (PSDB) e o dossiê preparado pelo chamado "grupo de inteligência" da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT), informa reportagem de Leonardo Souza, publicada nesta quarta-feira pela Folha. A PF já descobriu quem encomendou as informações: o jornalista Amaury Ribeiro Jr., ligado ao "grupo de inteligência".
A íntegra.