Essa prática de limpeza das cidades, discriminando pobres e negros, removendo favelados e mendigos, faz parte dos governos fascistas e costuma ser adotada por tecnocratas, militares e empresários que se metem a administrar cidades como se fossem empresas privadas.
Do jornal Hoje em dia.
Morador de rua da capital vive sem documento, cobertor e dignidade
Fiscais da Regional Centro-Sul são acusados de tomar, à força, objetos pessoais de mendigos de Belo Horizonte
Daniela Garcia, Repórter
30/5/2011
Moradores de rua da área da Administração Regional Centro-Sul estão sendo privados de cobertores e até de documentos de identificação. A denúncia é de movimentos e entidades como a Pastoral de Rua da Arquidiocese de Belo Horizonte, a Toca de Assis e o Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos da População em Situação de Rua e dos Catadores de Materiais Recicláveis (CNDDH). Todos afirmam que fiscais da Gerência Regional de Ações Sociais no Hipercentro cometem abusos durante a abordagem dos moradores. Os funcionários da prefeitura estariam tirando à força objetos pessoais dessa população, prática tida como incabível pelo parecer 9.594 de 2010 da Procuradoria Geral do Município.
A íntegra.