Algumas coisas no Brasil continuam como no tempo da ditadura militar. A CBF é uma delas.
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"Caguei. Caguei montão", dispara Ricardo Teixeira contra denúncias da imprensa
Anderson Scardoelli
A entrevista que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, concedeu à revista Piauí, de julho, causou indignação entre os jornalistas esportivos. Na conversa com a repórter Daniela Pinheiro, o dirigente ameaça impedir o credenciamento do profissional que bem entender para a Copa do Mundo de 2014, que terá o País como sede. "Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Porque eu saio em 2015. E aí, acabou", diz Teixeira. A ira do chefão da CBF não é apenas com a imprensa brasileira, mas também com os jornalistas da BBC. Inclusive, boa parte das denúncias contra Teixeira, que serviu de material para a TV Record, surgiu da investigação do repórter da emissora britânica Andrew Jennings, que recentemente lançou o livro Jogo Sujo – O mundo secreto da Fifa: Compra de votos e escândalo de ingressos.
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