Vi na TV Assembleia transmissão de uma audiência pública sobre o centro administrativo do Aécio Anastasia. O tempo gasto no deslocamento fez aumentar em muito a jornada de trabalho. O governador chega de helicóptero, os funcionários ficam engarrafados no trânsito. Uma fila enorme para esquentar a marmita numa pequena cozinha. Distâncias enormes para percorrer. Atendimento médico na garagem. Fila no banheiro. Mais despesas com transporte e alimentação. Os servidores estão revoltados com os transtornos que a invenção do Aécio provocou. O governo não tem ideia ainda de quando vai começar a "economizar" nem quanto. A construção do centro administrativo vai entrar para a história como o maior descalabro da administração pública mineira. Custo da obra: R$ 1,2 bilhão. Dinheiro para saúde e educação e tudo mais não tem. Daí as greves e mais greves.
Do Portal Minas Livre.
Em greve, trabalhadores dão abraço simbólico na região hospitalar
No terceiro dia de greve da saúde, os trabalhadores organizaram uma manifestação em frente ao Hemocentro de Belo Horizonte, no Centro da capital. Cerca de 400 servidores fecharam parcialmente a Alameda Ezequiel Dias, na Região Hospitalar. O trânsito foi interrompido a cada 10 minutos para chamar a atenção da população sobre as causas do movimento grevista. Depois de uma hora e meia protestando na portaria do Hemominas, os trabalhadores seguiram em passeata em um abraço simbólico até o Hospital João XXIII.
A íntegra.