Pobre Alice
por Jorge Furtado
em 25 de abril de 2010
A primeira coisa a ser dita sobre a versão Disney/Burton de “Alice no país das maravilhas” é que o filme é chatíssimo. Assisti numa sessão com a sala cheia de crianças, a única risada veio quase no fim, quando o Chapeleiro dança um rap. Sem boas piadas, o filme também é incapaz de emocionar ou assustar, só não dormi porque a sessão era às dez da manhã. O roteiro não tem pé nem cabeça e, como nas mais aborrecidas narrações de sonhos malucos, tudo pode acontecer a qualquer momento, o que não tem graça nenhuma. Não sobrou quase nada da Alice de Lewis Carroll, uma menina alegre, curiosa, muito engraçada, que adora a vida, transformada por Burton numa órfã sonsa deprimida e careta.
A íntegra:
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