A deputada Aline Correa (PP-SP) espera votar até junho projeto de lei que proíbe publicidade “nos meios de televisão e radiodifusão voltados ao público infantil, nos horários compreendidos entre as 6 horas e as 20 horas”.
O fim da publicidade infantil é uma reivindicação aprovada na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), realizada em dezembro do ano passado.
Isso já existe nos países civilizados, mas no Brasil o lobby criminoso das agências de propaganda e anunciantes, entrincheirados no Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e na Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap), além das emissoras, defende a autorregulamentação. "A autorregulamentação está em condição de falência, uma vez que não há punição", contesta a deputada.
O investimento em propaganda infantil no Brasil no ano passado foi de R$ 209,7 milhões. O brasileiro (adulto e criança) assiste a mais de cinco horas de televisão por dia. Pesquisa do Instituto Sensus (2007) revelou que 58,3% dos pais não sabem o que os filhos veem e pesquisa do Datafolha, que 73% dos pais concordam com algum tipo de restrição à publicidade.
Matéria da Agência Brasil:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/web/ebc-agencia-brasil/enviorss/-/journal_content/56/19523/936411