Sabe aquela roupa baratinha que você comprou numa loja do shopping? Pode ter sido costurada por mão de obra escrava. Matéria do Repórter Brasil.
Antes de costurar para Marisa, oficina flagrada produziu para C&A
Por Maurício Hashizume*
São Paulo (SP) - Registrada como Indústria de Comércio e Roupas CSV Ltda., a oficina de costura ligada à Marisa que foi flagrada com 17 trabalhadores imigrantes em condições análogas à escravidão produzia peças anteriormente para a C&A. A informação foi confirmada tanto pelo dono da oficina, o boliviano Valboa Febrero Gusmán, como pela própria rede varejista. Operação comandada pela Superintendência Regional de Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE-SP), ocorrida em meados de fevereiro deste ano, encontrou um amplo quadro de irregularidades no local – desde "fortes indícios de tráfico de pessoas", registros de cobranças ilegais de dívidas dos empregados e salários muito aquém dos permitidos até condições críticas no tocante à saúde e segurança no trabalho, alojamentos completamente inadequados e jornadas exaustivas.
A íntegra:
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