domingo, 5 de abril de 2020

Coronavírus: China vive dilema de repatriação de 1 milhão de estudantes espalhados pelo mundo

Mais uma vez a notícia do O Globo (The New York Times) não é a notícia, isto é, a pandemia e a repatriação dos estudantes, mas o fato de que a China tem mais de 1 milhão de estudantes espalhados pelo mundo. Quando o Brasil começou a mandar jovens pobres para estudar em nações mais desenvolvidas, a direita reacionária de castas privilegiadas que governa o Brasil desde 1822 reagiu, estrilou e por fim deu o golpe de 2016. Foi assim (também) que a China deu o salto tecnológico que deu, que a mesma elite reacionária tanto elogia quando lhe interessa. Mas ela quer que tudo continue como na Colônica, no Império e na Velha República, quando só seus filhos podiam estudar no exterior. 

Pequim teme que eles provoquem uma nova onda de covid-19 no país; ao mesmo tempo, não quer passar a imagem de que não se preocupa com seus cidadãos

Alexandra Stevenson e Tiffany May, do The New York Times

NOVA YORK - Um estudante sonhou comprar uma passagem de US$ 30 mil em um jato particular. Uma mãe, frustrada com a incapacidade de levar a filha para casa, enviou máscaras. Um grupo de pais desesperados fez um incomum apelo público ao governo chinês por ajuda.

O surto de coronavírus deixou mais de um milhão de estudantes chineses em dormitórios vazios e amedrontadas cidades ao redor do mundo. Muitos desses estudantes no exterior querem voltar para a China, onde números oficiais sugerem que as autoridades fizeram progressos para conter a pandemia. O medo, a política e as diferentes prioridades do governo chinês estão no caminho.

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