quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Rio 1960

Um cantinho, um violão
Este amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se ama
Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado
O Redentor, que lindo!

Minha aversão ao capitalismo é inata e se manifesta em tudo que vejo. Poderia cantar com os Novos Baianos:

Por que não viver
Não viver nesse mundo?
Por que não viver
Se não há outro mundo?


Mas viver nesse mundo só dá pé mudando-o. O diabo é que o tempo passa e o mundo muda pra pior! Tudo bem, temos aí o governo Lula, uma época melhor do que qualquer outra da qual me lembre, exceto os anos JK, quando nasci, e o governo Jango, mas estamos longe de ver superados os estragos que o capitalismo faz.
Digo isso a propósito da canção do Tom, um hino de amor ao Rio, quando a cidade postula ser sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Seria estupendo, apesar das considerações do Juca Kfouri, com as quais concordo, mas minha ponderação é outra. Essa Cidade Maravilhosa que Tom cantou não existe mais. A especulação imobiliária e o crescimento desordenado a destruíram há décadas. O Rio deveria ter sido sede das Olimpíadas de 1960!