Há muito mais informações sendo produzidas do que somos capazes de acompanhar. Não estou falando de informações quaisquer, mas daquelas que nos interessam, daquelas que selecionamos como importantes. É compreensível que seja assim: cada vez o homem produz mais informações e, sobretudo, temos mais meios de comunicação. Antes da internet simplesmente não era possível que tivéssemos acesso a quase todas as informações que podemos acessar hoje.
Isto significa que temos de selecionar a seleção... É como se o indivíduo comum, que quer se manter bem informado sobre o que lhe interessa, precisasse de uma equipe grande especializada trabalhando para ele com a função de selecionar as informações que ele vai ler, uma equipe em que cada um se ocupe exclusivamente de um assunto. Quem pode fazer isso? Governantes podem e fazem, lideranças políticas podem e fazem, grandes empresários podem e fazem, executivos importantes podem e fazem. E o cidadão comum? E os pequenos empresários? E os gerentes? E os chefes? E os trabalhadores?
Significa também que a internet ainda não oferece ferramentas para que selecionemos informações. Os programas disponíveis hoje são insuficientes, é preciso avançar de forma a que a máquina pesquise para nós e nos ofereça aquilo que nos interessa, sem que percamos muito tempo. Exemplos: um programa que selecione os assuntos que queremos ler ou as fontes que queremos ler. Ou ainda um programa que nos dê um resumo da informação que nos interessa.