terça-feira, 12 de novembro de 2019

Um projeto de estilo nazista

Por quê? Porque baseado em um líder, um füher.
O capitão acredita, depois de sobreviver à misteriosa facada, que é um predestinado. Liberta-se do partido para criar um à sua imagem e semelhança -- com seus filhos e seguidores fanáticos. Começa pelo nome Aliança (palavra de evangélicos, uma base, talvez única, do fundamentalismo no Brasil contemporâneo) pelo Brasil (apelo ao patriotismo). Aposto que criará um símbolo forte, como a suástica, provavelmente com as cores verde e amarela.
Terá fragilidades, ou contradições: será o partido do liberalismo "puro"? O liberalismo é uma política de elite, de ricos, de desigualdade. Como arrebanhará o povo? O nazismo foi uma política com dominação e uso do Estado, coisa que o governo do capitão faz, impregnando educação e cultura públicas com valores fundamentalistas cristãos. O que fará em relação à economia para que possa controlar recursos estatais, já que está liberalizando a economia e enfraquecendo o Estado? Dará uma guinada na campanha de 2022, talvez já em 2020?
O que eu penso é que não se deve subestimar o capitão, principalmente nesse ambiente de enfraquecimento da direita tradicional.

O ambicioso plano de Bolsonaro de usar smartphones para criar um novo partido em 4 meses

André Shalders - @andreshalders Da BBC News Brasil em Brasília

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), apresentará a seus aliados políticos nesta terça-feira 12/11 o plano de criar uma nova legenda: a Aliança Pelo Brasil.

A ideia é dispensar os cabos eleitorais nas ruas coletando assinaturas em papel. Os interessados em apoiar o novo partido do presidente da República usariam apenas um aplicativo de celular e o leitor de digitais de seus próprios aparelhos para firmar a adesão.

Com o novo meio de coleta de assinaturas, a sigla reuniria as quase 500 mil assinaturas necessárias em 3 a 4 meses - a tempo de lançar candidatos nas eleições municipais de 2020.

Clique aqui para ler a matéria na BBC Brasil.