Lembo é o oposto de FHC, veio da direita, mas não negocia suas opiniões com a "grande" imprensa. Não é o único que pensa assim.
Pai do novo juiz escolhido por Barbosa para executar pena dos condenados com rigor foi expulso do PSL depois de cometer vários delitos -- e entrou no PSDB; tem programa de televisão em Brasília no qual comemorou prisão dos petistas. Esse é o STF. O ministro Dias Toffoli também está sob suspeita.
Jurista "guru" de Barbosa diz que condenados têm razão em pedir um segundo julgamento. Entrevista foi publicada pela Folha, mas só agora. Por quê?
Jornal O Globo de domingo deu manchete surrealista: quer que o Banco do Brasil cobre na justiça gastos do "mensalão" do qual recebeu a maior parte. Sobre sua dívida com o fisco, por sonegação de R$ 600 milhões, pela qual foi processada e cujo processo desapareceu, nenhuma palavra. Esta é a "grande" imprensa.
Há um ano a revista Retrato do Brasil produziu uma série de reportagens -- a única que efetivamente investigou o processo -- na qual revelou toda a farsa montada por Joaquim Barbosa para condenar os réus do "mensalão". Quem quis se informar, leu; quem não quis, continuou acompanhando Globo, Veja, Folha etc.
Da RBA.
Lembo critica 'linchamento' e diz que há base legal para impeachment de Barbosa
São Paulo – O ex-governador de São Paulo Cláudio Lembo é mais uma voz dos setores conservadores da sociedade a também manifestar repúdio pelas arbitrariedades do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, contra os condenados na Ação Penal 470, o processo do "mensalão". Lembro criticou a maneira como Barbosa determinou as prisões dos réus, desconsiderando seus direitos e obrigando um deles em particular, o deputado federal José Genoino, a ficar quase uma semana encarcerado com graves problemas de saúde.
"Foi constrangedor, um linchamento", disse o ex-governador ao programa É Notícia, da Rede TV, segundo a página da emissora na internet. O programa vai às 0h30 de segunda-feira (25/11).
Lembo disse ainda que as ilegalidades da prisão podem levar ao impeachment de Barbosa. "Nunca houve impeachment de um presidente do STF, mas pode haver, está na Constituição. Bases legais, há (...) O poder judiciário não pode ser instrumento de vendeta", afirmou.
A íntegra.