Jornalaico lança candidata à sucessão de Bachelet. Do Chile ou do Brasil, onde ela quiser.
Do Diário do Centro do Mundo.
A "revolucionária mais glamurosa do mundo" ganha um lugar no Congresso do Chile
Paulo Nogueira
Boas
escolas públicas são uma das armas mais eficazes para reduzir a
desigualdade social: permitem aos pobres competir, em igualdade de
condições com jovens ricos, no mercado de trabalho.
O DCM elege um símbolo dessa crença fundamental: a líder estudantil chilena Camila Vallejo, 25 anos. Camila acaba de se eleger para o Congresso do Chile.
Em sua conta no Twitter, ela disse qual é seu compromisso no Congresso: ajudar a construir uma "sociedade democrática, sem desigualdade, soberana e com real justiça social".
Camila é inteligente, articulada, combativa – e, com seu piercing no nariz, virou um símbolo mundialmente reconhecido de um Chile que clama por mudanças.
Em sua ditadura de 17 anos, o general Augusto Pinochet simplesmente destruiu a qualidade do ensino público chileno, a exemplo do que os militares fizeram no Brasil. A educação de qualidade, sob Pinochet, passou a ser um privilégio do qual os chilenos sem recursos foram simplesmente excluídos.
Isso não mudou nos anos pós-Pinochet.
A íntegra.