segunda-feira, 5 de março de 2012

Construída para economizar, "cidade" administrativa do Aécio aumentou despesas

E custou R$ 1,2 bilhão. E dinheiro para pagar professores não tem. E chamam a isso de governo competente. Tudo que precisamos saber sobre a "cidade" administrativa para ficar bem informados, neste artigo e nos links.

Do blog da Kika Castro.
A cidade Administrativa e as promessas não cumpridas
José de Souza Castro, 4/3/12
Já escrevi sobre a Cidade Administrativa, construída na capital mineira durante o governo Aécio Neves a um custo excessivo, em agosto de 2009, em novembro de 2009, em fevereiro de 2010, em março de 2010 e em outubro de 2011. Então, por que volto hoje a esse conhecido elefante branco? É porque o responsável maior pela obra e seus seguidores se acham num momento de euforia, imaginando que o principal adversário de Aécio Neves na disputa à presidência da República em 2014 pelo PSDB se pôs fora do páreo, ao optar pela prefeitura de São Paulo. E porque sempre vale refletir sobre a capacidade administrativa de um candidato, tendo em vista sua história. A Cidade Administrativa foi considerada pelo próprio governo de Minas, na época, como a grande obra de Aécio, pois além de levar o desenvolvimento para a desvalorizada região Norte da capital, significaria uma grande economia em aluguel pago por secretarias e outros órgãos públicos, dispersos por prédios no Centro, que seriam reunidos num mesmo local, reduzindo ainda os custos de custeio do governo mineiro. De fato, uma grande obra, considerando-se apenas os custos de construção, até hoje nebulosos, mas bem acima de um bilhão e duzentos milhões de reais. A economia de custeio, porém, parece ser uma promessa não realizada. O jornal Hoje em Dia abre neste domingo a seguinte manchete: "Mudança elevou custeio do Governo em R$ 528 milhões".
A íntegra.