Essas notícias sobre a prefeitura podem vir acompanhadas de vários refrões de futebol e humorísticos, como "Eu já sabia!" ou "Quem mandou votar no homem?". Que alguém me cite uma notícia positiva sobre a gestão Márcio Lacerda. Não existe. Em todas as áreas a administração pública vai mal: saúde, educação, transporte, cultura, trânsito, obras, limpeza, corrupção, segurança, meio ambiente... O respeito ao cidadão, ao pedestre, à pessoa comum é cada vez mais raro. A cidade, que até a primeira gestão do Pimentel melhorava, está cada vez pior. Nunca deixo de me espantar ao pensar que o pior prefeito da história de Belo Horizonte foi reeleito.
Do jornal Hoje em Dia
Sem solução da prefeitura, saúde de BH está em fase terminal
Fernando Zuba e Celso Martins
O ápice da dengue está ficando para trás e já não serve mais como justificativa para explicar a superlotação dos postos de saúde administrados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Com certeza, o poder público encontrará outros fatores para esclarecer o caos instalado no segmento médico-hospitalar da capital, como a greve parcial no setor. Enquanto o problema crônico e recorrente permanece sem solução, evidenciando a incapacidade da administração municipal de gerenciar crises, pacientes de todas as idades agonizam sem atendimento qualificado.
Desde a última quinta-feira, Ana Carolina Aragão, de 30 anos, tenta atendimento médico para os dois filhos dela no Hospital Municipal Odilon Behrens. Os meninos, Matheus Eduardo, de 1 ano e 7 meses, e Ryan Otávio, de 6, sofrem de bronquite e asma, ambas as doenças em estágio agudo.
"Já não sei mais o que fazer, pois, a cada tentativa de atendimento para as crianças, há uma informação diferente para a não prestação do serviço. Os atendentes dizem que a unidade está lotada, que os servidores estão em greve ou ainda que é troca de plantão", lamentou a mulher que, na terça-feira, mais uma vez, buscava sem sucesso socorro médico para os filhos.
A íntegra.