segunda-feira, 13 de maio de 2013

Contra privatizações de petróleo e hidrelétricas

A lógica do capital: o Estado constrói hidrelétrica com dinheiro público, a Petrobrás descobre petróleo com pesquisas financiadas com dinheiro público. Depois, na hora de ter lucro, o negócio é passado para a iniciativa privada, que é mais "competente". Competente pra quê? Pra lucrar, é claro.
Do mesmo jeitinho que as "arenas" da copa, que estão elitizando o futebol brasileiro.
O Estado serve ao capital, o dinheiro público serve ao capital. Quando é para dar dinheiro a pobres, a gritaria é geral: "peraí, esse dinheiro é meu!", berram os jornais do capital. "Trabalhador é vagabundo!" Mas dar dinheiro público pra capitalista não é dar dinheiro para vagabundo. Por quê? Ora, porque o Estado é deles, existe pra financiar o capital.
E se protestar, leva porrete, que a polícia militar está aí é pra isso, pra bater em trabalhador. Alguém já viu PM batendo em empresário? Por que será? Porque o Estado é deles, porque a PM serve a eles.
Deu pra entender ou quer que desenha?

Da Agência Carta Maior.
ANP e MME são ocupados contra leilões e privatização 
Vinicius Mansur
Brasília – As sedes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), no Rio de Janeiro (RJ), e do Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília (DF) e em Belo Horizonte (MG), amanheceram ocupadas nesta segunda-feira (13). Os manifestantes protestam contra a 11ª rodada de licitações de blocos para a exploração de petróleo e gás natural, marcada para terça (14) e quarta-feira (15) desta semana.
"Estamos solicitando reunião com o MME para cancelar ou adiar esse leilão. Manteremos as ocupações até termos um retorno", disse o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Moraes, presente no protesto em Brasília. Moraes acrescentou que as reivindicações assinadas por mais de 50 organizações sociais também foram enviadas à presidenta Dilma Rousseff através de uma carta (na íntegra ao final da matéria).
As organizações também pedem o cancelamento da privatização de hidrelétricas cujas concessões vencem até 2015, como é o caso de Três Irmãos, em São Paulo, e Jaguara em Minas Gerais. "Queremos que a União seja responsável pela exploração do petróleo e da energia hidrelétrica", afirmou Moisés Borges, coordenador nacional do Movimento dos Atingido por Barragens (MAB).
A íntegra.