É a parte do "mensalão" que até hoje a justiça brasileiro não puniu, a que atinge os tucanos.
Na verdade, Pimenta recebeu mais, segundo o livro "O Operador", do repórter Lucas Figueiredo, publicado em 2006: uma consultoria de R$ 150 mil, um empréstimo do BMG (Valério foi avalista) de R$ 152 mil e um casaco de couro de R$ 2.680.
Segundo Figueiredo, Pimenta precisava de dinheiro para custear o tratamento caro de um filho que sofria de uma doença grave. Os casos da imprensa escandalosa têm nuances que revelam a vida pessoal que todos temos, mas são ignoradas em função da simplificação necessária ao sensacionalismo, que transforma tudo em luta do bem (nós leitores e a imprensa, nossa fiel defensora sempre alerta) contra o mal (os políticos corruptos, essa corja vinda de outro planeta). A vida é mais do que isso. Talvez seja parte desse movimento maniqueísta o crescimento dos evangélicos, inclusive na política.
Do blog O Cafezinho.
Pimenta
da Veiga recebeu R$ 300 mil de Marcos Valério
Enviado por Miguel do Rosário
Na página 289 do Inquérito 2474 (parte 7), o delegado Zampronha revela que Pimenta da Veiga, presidente do PSDB no momento da posse de Fernando Henrique (1995), ministro das Comunicações entre 1998 e 2002, e possível candidato tucano ao governo de Minas Gerais este ano, recebeu R$ 300 mil das empresas de Marcos Valério.
Questionado pela polícia, Veiga afirmou que sua consultoria não foi "escrita", mas apenas verbal.
A íntegra.