segunda-feira, 16 de abril de 2012

As obras porcas na Savassi

Até a "grande" imprensa, enfim, viu! Consertar o piso de quatro esquinas já levou mais de um ano. Foi a obra mais porca que a cidade já viu. O resultado é horroroso e deixou um monte de coisas por fazer, estragos que a própria obra fez, como buracos, piso defeituoso, grandes no meio do caminho etc. Lojas fecharam, a Travessa, símbolo da Savassi, fechou! Enfim, obra de fachada e propaganda. "Caixinha, obrigado", como diria Juca Chaves. Lacerda é o pior prefeito que esta cidade teve desde a ditatura militar. E quer ser reeleito.

Do jornal O Tempo. 
Obra na praça da Savassi ignora falhas nas calçadas no entorno
Luciene Câmara
A obra milionária de revitalização da praça Diogo de Vasconcelos (popularmente conhecida como praça da Savassi) dará em breve ainda mais charme a um dos principais pontos turísticos da capital. No entanto, a reforma não resolverá problemas estruturais do entorno, como os buracos e o desnível das calçadas que dão acesso ao local e dificultam a locomoção das pessoas. A prefeitura informou que o projeto em andamento, orçado em R$ 10,41 milhões, não abrange a recuperação dos passeios nem dos canteiros centrais das avenidas Getúlio Vargas e Cristovão Colombo, que cruzam o ponto turístico. "O entorno não faz parte da obra de resgate histórico e revitalização da praça e não temos previsão de novas obras no local", explicou a diretora de infraestrutura da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Maria Luisa Moncorvo. Sendo assim, as melhorias estruturais e decorativas se restringem à praça, o que inclui os quarteirões fechados das ruas Antônio de Albuquerque, entre a Paraíba e a Alagoas, e a Pernambuco, entre a Fernandes Tourinho e a Tomé de Souza. Nesses locais, foram implantados calçadões e feitas adequações nas redes de drenagem de água e esgoto e de telefonia e TV a cabo. "Deixar as vias de acesso à praça sem arrumar é como pintar as paredes de uma casa e esquecer as portas e janelas", afirmou o administrador de empresas Eulálio Rodrigues, 52. "Eu mesmo já tropecei aqui e poderia ter me machucado", completou. Comerciantes da avenida Getúlio Vargas, na Savassi, ouvidos pela reportagem afirmam que muitas falhas nas calçadas não existiam antes da maratona de obras. "Eles abrem e depois não fecham", relatou a gerente de uma loja, Valéria Dutra, 30.
A íntegra.