A revista costuma sair com mais de 250 páginas. Pobre em conteúdo, mas rica em anúncios, é distribuida gratuitamente nas residências das regiões Centro e Sul de Belo Horizonte, quinzenalmente. O EM já tentou ter publicações semelhantes, mas não vingaram. Será que, diante da baixa e decrescente circulação, o "grande" jornal dos mineiros pretende seguir esse caminho também? Em Belo Horizonte, o jornal de maior circulação (Super) é praticamente de graça e o novo Metro está sendo distribuído nos sinais. Além de Encontro, sua concorrente Viver Brasil também é gratuita, assim como o semanário Pampulha. Veja Minas já foi feita e não deu certo; tinha três matérias bobas e o resto das páginas de serviços. Será diferente agora? Será um braço mineiro da revista de Policarpo e Demóstenes? Será gratuita? Imprensa em Belo Horizonte, só se for de graça...
Do Minas 247.
Diários Associados compra 50% da revista Encontro
Confirmada a operação que há alguns dias era comentada em rumores no mercado de mídia de Belo Horizonte: o Diários Associados Minas comprou 50% da revista Encontro. Trata-se da união entre a empresa responsável pelo principal jornal do estado (o Estado de Minas) e a principal revista, com tiragem auditada de 66 mil exemplares por mês. Os valores da operação são guardados a sete chaves pelas duas partes. O 247 apurou, porém, que tanto o Diários Associados quanto a Encontro estão satisfeitos. Editorialmente, o negócio, de fato, faz sentido. Para o Estado de Minas, será a forma de entrar de vez no mercado de revistas, muito disputado e em alta em Belo Horizonte -- e que vai ganhar um concorrente de peso nas próximas semanas, com o lançamento da Veja Minas. Sua publicação na área, a revista HIT, não conseguiu emplacar totalmente. Para a Encontro, a fusão representa ganho institucional, já que aproveitará a marca Estado de Minas, com ganhos no mercado publicitário e também de distribuição.
A íntegra.
