O título é apenas uma brincadeira com as saudações comunista e integralista. Paulo Francis foi trotskista, caminhou para a direita, depois de velho, mas não como outros ex-trotskistas que agora namoram o fascismo do PIG. Prova dessa diferença é o programa Manhattan Conection, que acabou com sua ausência. Questão de inteligência: PF foi o mais brilhante jornalista brasileiro que eu li e um dos nossos maiores intelectuais. Seu texto é direto, limpo, rico de informações, sempre marcadas por sua opinião pessoal, nome aliás de um livro seu.
Se estivesse vivo, Paulo Francis completaria hoje 80 anos. Morreu em 1997, em Nova York, onde morava desde o começo dos anos 70. Seus artigos publicados no Pasquim eram fontes de luz num tempo sombrio. Gostaria de conhecer sua opinião sobre o Hélio Costa, com quem certamente conviveu nos EUA. Neste documentário do Nelson Hoineff um pouco de PF.
PS: A Petrobrás que matou Paulo Francis não foi a bem-sucedida estatal de Lula, mas aquela que o governo FHC queria vender.