segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A praça cercada: pra quê?

Pulando a cerca
Pessoas circulando, monumentos protegidos, palco montado, o cenário seria o ideal, se não tivesse grades limitando o acesso ao espaço. Essa cena pôde ser vista no último final de semana na praça da Estação. A Praça, desde maio, voltou a receber shows novamente. Após a manifestação da comunidade de Belo Horizonte, o decreto que proibia os eventos na Praça foi revogado, e no mesmo dia, um outro, que estabelece altos valores para a realização de eventos no local foi instituído. De lá para cá, recebeu a transmissão da Copa, o Arraial de Belô e até o FIT. Nesse fim de semana, ela voltou a ser ocupada por um evento organizado pela sociedade civil, o Transborda. Mas um fator preocupa, desde revogação do decreto, quem participa dos eventos acontecidos no local se depara com grades. É certo cercar todo o espaço limitando o acesso do público? O questionamento aqui não é das cercas que protegem os jardins e os monumentos, mas sim da cerca montada ao redor da praça, que restringe a circulação e o acesso de todos a esse bem público. Se a praça é pública, por que limitar o acesso a ela durante um evento gratuito?
A íntegra.