Da CartaCapital
Diante de um mundo sem cartas, os Correios mudam
Wagner Pinheiro, presidente dos Correios, explica as mudanças na estatal para enfrentar as mudanças nas comunicações pessoais
por Samantha Maia, publicado 19/7/2014 23:47
Na segunda-feira 7, os Correios aprovaram a criação da CorreiosPar, subsidiária responsável por administrar um grupo de companhias com a missão de mudar completamente o perfil da estatal. A tradicional entregadora de cartas fundada há 350 anos pretende transformar o setor de logística de entrega de mercadorias em um negócio específico e prestar serviços de comunicação digital, telefonia móvel, serviços bancários e transporte aéreo de cargas. Com as mudanças, planeja dobrar a receita da empresa, hoje de 16,6 bilhões de reais.
Pressionada pelo aumento da comunicação pela internet e a diminuição da troca de correspondência física, a empresa monopolista dos serviços de cartas no Brasil enfrenta o desafio da mudança de plataforma do seu negócio, da entrega de mensagens escritas em papel (responsáveis por 53% da receita) para as veiculadas por meios digitais. Em 2013, os Correios lucraram 325 milhões de reais, queda de 71% em relação a 2012. Os custos subiram 15%.
A íntegra.