quinta-feira, 24 de julho de 2014

O Galo é raça, o resto é fumaça

Ganha mais um título internacional, um ano depois de conquistar a Libertadores, exatamente no mesmo dia e com muita emoção outra vez. Espanta o fantasma do Mineirão e salva o futebol brasileiro em 2014. Diante da massa (que é de mais de 50 mil e não os 20 mil que cabem no Independência, nem os 10 mil ou menos que vão aos jogos). Apesar dos ingressos caríssimos (preço médio: R$ 105), que mais uma vez deram uma renda milionária: R$ 5,7 milhões. Marina estava lá e a filha do Zé de Castro publicou este poema no blog da kikacastro.

Guarde a data: 24 de julho
E o local: Mineirão novamente
A trilha: só alegria e barulho
55 mil que empurram pra frente

 
Todo mundo está confiante
Depois do 1 a 0 na Argentina
Tardelli fez gol e voltou o melhor
São Victor segue com sua batina

 
É pênalti!, falta do Ayala
E Tardelli, com o 100, abre o placar
Mas o mesmo Ayala retoma
E empata pra nos assustar

 
Putz, fazem mais um gol
E apertam o jogo inteiro
Maicosuel reempata
Mas Galo não passa do meio

 
(E Ronaldinho se despede ligeiro)
 
"Chupa, atleticanos!" (sic)
Gritam precoces da janela
E assim vejo o terceiro gol 

Mas só pra partida virar novela
 
“Se não é sofrido, não é nosso”
“Eu acredito!, eu acredito!”
Aumentam os gritos pelo esforço 

Lembra: só acaba no último apito
 
E o Luanzinho é quem salva de novo
E o Ayala faz contra pra enterrar
(Só que argentinos não sabem perder 

E logo começam a querer brigar.)
 
Sosseguem, Lanús, a taça é nossa mesmo
E 24 de julho é mesmo dia pra história
Não há mais gritos na janela a esmo
Só escuto gritos de raça e de glória.