Ganha mais um título internacional, um ano depois de conquistar a Libertadores, exatamente no mesmo dia e com muita emoção outra vez. Espanta o fantasma do Mineirão e salva o futebol brasileiro em 2014. Diante da massa (que é de mais de 50 mil e não os 20 mil que cabem no Independência, nem os 10 mil ou menos que vão aos jogos). Apesar dos ingressos caríssimos (preço médio: R$ 105), que mais uma vez deram uma renda milionária: R$ 5,7 milhões. Marina estava lá e a filha do Zé de Castro publicou este poema no blog da kikacastro.
Guarde a data: 24 de julho
E o local: Mineirão novamente
A trilha: só alegria e barulho
55 mil que empurram pra frente
Todo mundo está confiante
Depois do 1 a 0 na Argentina
Tardelli fez gol e voltou o melhor
São Victor segue com sua batina
É pênalti!, falta do Ayala
E Tardelli, com o 100, abre o placar
Mas o mesmo Ayala retoma
E empata pra nos assustar
Putz, fazem mais um gol
E apertam o jogo inteiro
Maicosuel reempata
Mas Galo não passa do meio
(E Ronaldinho se despede ligeiro)
"Chupa, atleticanos!" (sic)
Gritam precoces da janela
E assim vejo o terceiro gol
Mas só pra partida virar novela
“Se não é sofrido, não é nosso”
“Eu acredito!, eu acredito!”
Aumentam os gritos pelo esforço
Lembra: só acaba no último apito
E o Luanzinho é quem salva de novo
E o Ayala faz contra pra enterrar
(Só que argentinos não sabem perder
E logo começam a querer brigar.)
Sosseguem, Lanús, a taça é nossa mesmo
E 24 de julho é mesmo dia pra história
Não há mais gritos na janela a esmo
Só escuto gritos de raça e de glória.