Produção de remédios é uma das máfias do capitalismo. Genérico é uma ideia ótima e óbvia, que existe em todos os países desenvolvidos -- remédio é um produto que deve ser usado por quem está doente e precisa, não só por quem está doente e pode pagar; remédios de marca custam mais caro porque no seu preço está embutido o gasto com propaganda e promoção, como fazem cocas-colas e todos os produtos da sociedade de consumo.
Se não houver vigilância sobre o genérico no entanto em vez de benefício ele vira prejuízo para a população, porque os laboratórios fazem de tudo para aumentar seus lucros. No caso, elevar o preço até o preço do remédio de referência e ao mesmo tempo aumentar ainda mais o preço do remédio de referência.
Não basta ter um programa bom, porque empresários, políticos e tecnocratas corruptos sempre poderão desvirtuá-lo; é preciso que a população esteja no controle da sua execução, vigiando, por meio de mecanismos de participação.
Esta é uma diferença fundamental entre um governo petista e um governo tucano: tucanos restringem a participação da sociedade nos órgãos públicos criados pelos governos desde 1985 e ignoram as pressões populares.
É, mais uma vez, uma escolha que estará em jogo em outubro.
É a questão decisiva das eleições no Brasil: ainda não há um partido nem lideranças melhores do que os petistas. Todos os que se apresentam para derrotá-los são piores, são reacionários, estão à direita e pretendem tirar benefícios e poder conquistados pela população nos últimos 12 anos, querem favorecer ainda mais os ricos e as elites.
Simples assim.
Basta comparar as administrações de Belo Horizonte sob Patrus, Célio de Castro e mesmo sob Pimentel com a atual administração catastrófica do milionário tucano-socialista.
Do saite do Idec, em 24/6/2014.
Genéricos estão mais baratos após cobrança do Idec
O Instituto ainda critica o teto estabelecido pela Cmed, que é muito distante do preço praticado pelo mercado, o que possibilita reajustes durante o ano de mais de 100%, mesmo após o anúncio do índice anual
Um ano após a pesquisa do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), que apontou que os medicamentos genéricos estavam mais caros do que os de referência, atualização deste levantamento mostra que todos eles tiveram redução de até 53% nos preços.
Em 2013, o Idec questionou o fato à Câmara de Regulação de Medicamentos -- Cmed, órgão ligado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em quatro situações, o Idec havia identificado preços de genéricos acima do valor do medicamento de referência: um no ponto de venda e três na tabela da própria Cmed.
Este ano, a comparação com a amostra de 2013 ocorreu em 9 medicamentos e todos apresentaram redução no preço entre 6% e 53%. A queda máxima (53%) foi no antibiótico de princípio ativo Amoxicilina 500mg, com 30 comprimidos, produzido pelo laboratório EMS (2013 - R$ 35,42 / 2014 - R$ 16,54).
A íntegra.