Lembremos: se o país fosse governado pelos demotucanos e estes fizessem o que pediam que fosse feito, teríamos afundado na recessão, que nada mais é do que destruir riquezas, provocar desemprego, fazer o preço da mão de obra cair e concentrar o capital em mãos menos numerosas. As crises capitalistas não são catástrofes, mas parte do sistema e os mais ricos se beneficiem delas. Atentemos: a especificidade desta crise é que EUA e Europa, os centros ricos tradicionais, continuam mergulhados nela, enquanto China voltou a crescer 10% ao ano, o Brasil e Índia também. Está havendo uma mudança no capitalismo mundial, uma mudança de eixos, de concentração de riquezas, o que significa também, de poder.
Detalhes dos números nacionais: o setor de serviços gerou o dobro de empregos gerados pela indústria e o dobro gerado pelo comércio; a construção civil, apesar de toda essa febre de prédios e obras, gera relativamente poucos empregos, pois as obras agora são mecanizadas; e a agricultura, supersupermecanizada, perdeu empregos, ao contrário de todo o resto da economia. Apesar do crescimento da produção, apesar da expansão agrícola. O agronegócio exportador não precisa de mão de obra!
Do Blog do Planalto.
País gera mais de 2,5 milhões de empregos e bate recorde em 2010
Dados do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta terça-feira (18/1), mostram que a geração de empregos no Brasil fechou 2010 com novos 2.524.678 trabalhadores com carteira assinada. Ao longo do governo Lula foram criados 15 milhões de novos postos de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Os dados foram anunciados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, na sede do Ministério, em Brasília, ao prevê que em 2011 serão criados três milhões de empregos. "Em boa parte de 2009 a economia ficou parada. Voltamos a crescer em 2010 com uma retomada muito forte, por isso a comparação com 2009 é favorável. A crise freou a economia e o pós-crise revelou um ritmo muito rápido de recuperação do Brasil. Para confirmar, basta comparar nosso crescimento com Europa e EUA, onde a recuperação da crise foi bem mais lenta. Além disso, o potencial de investimentos em nosso país é muito grande e isso promoveu a geração vigorosa de empregos. O Estado, aliás, tem se mostrado a locomotiva desse crescimento", analisa o ministro. Em 2010, foi registrado crescimento em quatro dos cinco setores da atividade econômica: Serviços, 1.008.595 postos; Comércio: 601.846 postos; Indústria de Transformação, 536.070; Construção Civil, 329.195. A Agricultura foi o único setor a encerrar o ano com saldo negativo: 2.580 postos fechados.
A íntegra.