domingo, 30 de janeiro de 2011

Dinheiro estrangeiro para o 'lixo extraordinário' de Gramacho

Governo Dilma pega a onda do documentário Lixo extraordinário, indicado para o Oscar, e divulga contrato assinado no final do governo Lula. Nada contra, a notícia é ótima, mas o texto é ruim, não informa exatamente o que será feito com o dinheiro, o que significaria traduzir a política do governo para o assunto. Reciclar lixo é uma missão que o capital "responsável" abraça e até transforma em lucro. A essência da questão é que o capitalismo produz lixo incessantemente, faz parte do sistema. E muito mais do que é capaz de reciclar.

Do Blog do Planalto.
Parceria brasileira injeta US$ 2,7 milhões para a inclusão social de catadores
O governo federal, por meio da Caixa Econômica, contratou uma operação no valor de US$ 2,7 milhões – aproximadamente R$ 4,5 milhões – para a inclusão socioeconômica de catadores de materiais recicláveis. Os recursos serão doados pelo Fundo Japonês de Desenvolvimento Social (JSDF/BIRD) ao Banco Mundial, que escolheu a Caixa para implementar o programa. O piloto será o aterro controlado do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias (RJ), e deverá ser expandido para mais dois lixões no Brasil. Os recursos serão direcionados para dois projetos selecionados previamente pelo Banco Mundial, voltados para a erradicação de lixões e implantação de aterros sanitários. Os projetos devem estar vinculados a financiamentos da Caixa, no escopo da gestão de Resíduos Sólidos Urbanos e Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Com a iniciativa, serão implantados aterros sanitários modernos e ambientalmente sustentáveis, além de instalações alternativas para o tratamento do lixo.
A íntegra.