A boa entrevista da presidente Dilma no Rio, ontem (13/1/11), mostra que o Brasil tem um novo padrão de governo. Dilma é a continuação de Lula, que estabeleceu, enfim, um modelo de governo capitalista civilizado, que se instaurou na Europa e nos Estados Unidos no século XX. (O Brasil é um país curioso, aqui a social-democracia chegou pelas mãos do Partido dos Trabalhadores, enquanto os que se proclamam social-democratas abraçaram o neoliberalismo da direita.) Dilma sabe do que está falando e tem compromissos claros com políticas de longo prazo, com a democracia e com a justiça social. O modo de governar implantado por Lula significa continuidade, seriedade, honestidade e responsabilidade dos governantes. O governo federal trabalha em equipe e em conjunto com os governos estaduais e municipais, de forma republicana (como gosta de frisar Dilma), isto é, colocando os interesses coletivos acima dos interesses particulares dos políticos e partidos. É um avanço e tanto para o Brasil. Até as entrevistas coletivas ficam mais civilizadas, pois os repórteres são obrigados a fazer perguntas mais inteligentes (prova da concentração da mídia no país é que das quatro perguntas formuladas, três foram de veículos da Globo). O papel da imprensa séria passa a ser fiscalizar o que o governo se compromete a fazer e conferir a competência das ações governamentais, em vez de se limitar ao cansativo denuncismo, que pressupõe que todos os políticos são ladrões e todos os governos mentirosos.
Do Blog do Planalto.
'Dirijo àqueles que perderam seus familiares a minha integral solidariedade'
Após sobrevoar a região Serrana do estado do Rio arrasada pela tragédia em função das chuvas das últimas horas e de participar de reunião com o governador Sérgio Cabral, ministros e prefeitos, a presidenta Dilma Rousseff (disse em entrevista que) o trabalho (do governo federal diante dos desastres provocados pelas chuvas) se dará em três linhas de ação: os governos vão atuar neste primeiro momento no socorro às vítimas da tragédia, ao mesmo tempo em que prosseguirá no trabalho preventivo para que a situação não seja ampliada e, por último, coibir as moradias em áreas de risco, como por exemplo nas encostas dos morros. Tanto a presidenta Dilma quanto o governador Cabral centram críticas à forma de ocupação nos municípios da região Serrana, especialmente Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, os mais prejudicados pelas enchentes dos últimos dias. No decorrer da coletiva, Cabral fez um alerta: a previsão da meteorologia para as próximas horas é de chuvas intensas, fato que requer mais prudência e colaboração por parte das famílias que vivem em áreas de risco.
A íntegra.