É a Polícia Militar (polícia que mata) mineira – que não passou por reformas democráticas a partir de 1985 e continua a mesma da ditadura militar – atuando como atua a PM carioca, situação mundialmente conhecida hoje, depois dos filmes Tropa de Elite. Enquanto o governador Anastasia não toma providências, essa "banda podre" é identificada com toda a corporação.
Do blog Conexão Periférica.
Novo relato sobre a confusão no Aglomerado Serra, em BH
Caros amigos, me desculpem por tomar vosso tempo, mas se for de vosso interesse peço que leiam para se informar: a trágica morte de dois incentes no Aglomerado da Serra era a gota d'água que faltava para a comunidade expôr sua revolta contra as ações truculentas e inconstitucionais da Polícia Militar no algomerado. Há tempos que um grupo de não mais que dez policiais vem exterminando moradores do aglomerado aos olhos de toda a comunidade. A Rotam reúne policias que ostentam o status de assassinos dentro da corporação, seguindo o mesmos códigos na lei – e aqueles debaixo dela – que a instituição tinha na época da ditadura. Hoje, porém, policiais civis e militares em Belo Horizonte estão deixando de ser coadjuvantes no crime para serem protagonistas. (...) Mas dessa vez, a prepotência de policiais que tiram, há anos, proveito do tráfico na serra, caiu do cavalo, pois as vítimas não tinham qualquer envolvimento com o tráfico e a comunidade está expondo o fim de sua tolerância com esses elementos. Os protestos continuam e hoje ou amanhã haverá uma assembléia da comunidade com a Comissão dos Direitos Humanos. A mídia fica em cima do muro ou reproduz sem contestação a versão mentirosa dos fatos apresentada pela polícia militar: a de que os dois trabalhadores estavam com roupas do Gate, armas e munições e atiraram nos políciais. A Rede Globo, especialmente, apresentou a matéria mais distorcida sobre o fato, que chegou a chocar a comunidade inteira pela ausência de um pingo de veracidade.
A íntegra.