Qualquer coisa que se compra hoje no Brasil tem na etiqueta: fabricado na China. Não sabemos fazer calções, blusas, tênis, mochilas, meias, bolas? Isso para ficar nos artigos mais banais.
Da Agência Carta Maior.
Pacote nacionalista e protecionista solidifica aliança Dilma-indústria
Brasília – Com o mundo à beira de uma nova fase da crise financeira mundial iniciada em 2008, momento que tem como símbolo máximo a crise da dívida dos Estados Unidos, a presidenta Dilma Rousseff lançou nesta terça-feira (2/8) um pacote de medidas em defesa da indústria nacional no qual explicita uma aliança com o setor para que o mercado interno continue sendo o motor do crescimento. O pacote reduz impostos, oferece crédito público mais barato para financiar investimentos e inovação das empresas, dificulta certos tipos de importação e assegura que fornecedores brasileiros tenham preferência em compras do governo, entre outras coisas. O objetivo principal do pacote, batizado de Brasil Maior, é evitar que o dólar barato – efeito quase inevitável, na avaliação do governo, da nova etapa da crise mundial – quebre empresas brasileiras exportadoras e aquelas que concorrem com importados no país. A dificuldade dos dois segmentos poderia gerar demissão de trabalhadores e desaceleração da economia, o que o governo tenta evitar. "Estamos iniciando uma cruzada em defesa da indústria brasileira diante de um mercado internacional com uma competição, na grande maioria das vezes, desleal e predatória", disse Dilma, no discurso de lançamento do pacote. "A insensatez pode ter sido evitada, mas a instabilidade produzida lá fora vai continuar", completou.
A íntegra.