Construtoras mandam na cidade que não tem um Chapolim Colorado para defender seus moradores. Transformam passeios em canteiros de obras, sujam as ruas, impedem o trânsito e a Prefeitura de Belo Horizonte nada faz. Aliás, faz sim: está vendendo um rua no Bairro Santa Lúcia para construção de um hotel espigão para a copa da Fifa. Coisas assim já se tornaram comuns na gestão desastrosa do prefeito Márcio Lacerda, que não mora na cidade que administra, que queria construir um hotel e um shopping no Mercado Distrital do Cruzeiro, que leiloou dezenas de imóveis da prefeitura, que realiza a mais bagunçada e extemporânea obra já feita na cidade, a "requalificação" da Praça da Savassi, que privatizou a Praça da Estação... Será que o Comam terá coragem de barrar a privatização da Rua Musas?
Do saite Salve a Rua Musas.
Saite alterado em 21 de junho de 2011, em respeitoso cumprimento da liminar à Ação Cautelar (Processo no. 024.11.181.802-7, da 5ª. Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte) interposta por Eduardo Gribel Homem de Castro, Adriana Lilian Camargos e Tenco-CBL Serviços Imobiliários S.A. contra Jacyntho José Lins Brandão e outros.
Convite para Audiência Pública
As empresas Mais Investe/Verga/Tenco entraram com pedido de licenciamento ambiental no Comam (Conselho Municipal do Meio Ambiente), a fim de obter o licenciamento para a construção do hotel de 27 andares que pretendem erguer na Rua Musas. Para quem se lembra, diziam os interessados na obra que seria um hotel Hyatt, até serem desmentidos pela própria rede americana. Portanto, não se sabe mais que hotel será. Como de praxe, o Comam marcou audiência pública sobre o tema e as empresas interessadas distribuíram os convites, expondo sua perspectiva. Para elas, os aspectos negativos do empreendimento são mínimos, como ruído e poeira durante as obras, e parece que só há fatores positivos. Todavia, essa não é a verdade.
Leia a íntegra da história deste descalabro.