Ganância empresarial com apoio do prefeito Lacerda quer passar a perna na legislação ambiental e transformar o que deve ser um parque, junto à Serra do Curral, em um novo empreendimento imobiliário. Ajude a impedir mais esse crime contra a cidade e seus moradores assinando o abaixo-assinado das associações de moradores e movimentos sociais.
Do Movimento Pró Parque Lagoa Seca.
Sim ao Parque da Lagoa Seca e não ao projeto imobiliário!
Manifesto de movimentos independentes da cidadania
Ao povo de Belo Horizonte
A área da Mineração Lagoa Seca faz parte do maciço da Serra do Curral, constituindo um importante elo do corredor ecológico que vai da Mata da Baleia ao Parque Rola Moça. A área em foco estende-se do fundo da Praça JK ao bairro Belvedere, situando-se, no sentido norte-sul, ao lado esquerdo da Rua Patagônia, da Av. Presidente Eurico Dutra e Celso Porfírio Machado. Antecedentes A Mineração Lagoa Seca explora a área há cerca de 50 anos, tendo se comprometido a devolvê-la para uso coletivo público, conforme condicionantes do Comam, o que ocorrerá em 2012 e 2013. Curiosamente, agora ela anuncia -- através de vasta campanha publicitária -- uma negociação com duas grandes construtoras de prédios para a edificação, em uma área aproximada de 330 mil m2, correspondente a cerca de 40 campos oficiais de futebol, de um mega-projeto junto a avenidas do Belvedere, com prédios para escritórios, lojas comerciais, apartamentos de alto luxo e até um hotel. Tudo isso em uma zona de proteção ambiental (ZPAM), pertencente ao complexo da Serra do Curral ou ao seu entorno, símbolo maior de Belo Horizonte, o último bolsão de área verde urbana ao pé da Serra do Curral, no Belvedere. Para conquistar a simpatia dos desavisados, as construtoras procuram dourar a pílula na tentativa de disfarçar a realidade e revestir de aparência sedutora um projeto que, se prosperar, criará impactos ambientais altamente negativos e danosos à comunidade da região e a Belo Horizonte como um todo, ao provocar maior adensamento populacional, alterações climáticas e geração adicional de grande tráfego, o que tornará catastrófica a já caótica mobilidade da região, vítima também da expansão desenfreada da Vila da Serra e do Vale do Sereno.
A íntegra.