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Porta-voz do Wikileaks afirma que não faria novamente parceria com jornais
O porta-voz do Wikileaks, Kristinn Hrafnsson, analisa que foi um risco necessário para o Wikileaks firmar parcerias com jornais como o The New York Times, dos Estados Unidos, e o The Guardian, do Reino Unido. Porém, sem mencionar os nomes dos diários brasileiros que são parceiros na publicação dos documentos revelados pela página, (O Globo e Folha de São Paulo), ele diz que se fosse fazer novamente parcerias, faria diretamente com os jornalistas. Hrafnsson afirma que os chamados veículos de comunicação alternativos desempenham a função jornalística melhor do que os meios tradicionais. Sem citar nomes, ele deu a entender que os grandes conglomerados do setor ficam dependendo de fatores que vão além da publicação noticiosa. Responsável por comunicar informações sobre o saite criado por Julian Assange, que no início da semana anunciou a suspensão das atividades, o porta-voz afirma que os chamados veículos de comunicação alternativos desempenham a função jornalística melhor do que os meios tradicionais. Ele deu a entender que os grandes conglomerados do setor ficam dependendo de fatores que vão além da publicação noticiosa. Antes de encerrar a sua participação no evento, Hrafnsson declarou que os blogueiros poderão ser colaboradores do Wikileaks, caso o saite volte às atividades. "Estamos de mãos dadas, em poucos anos o futuro será definido e nós precisamos fazê-lo com transparência", completou.