Da USP, mas na UFMG também tem. Reitorias fazem convênios com a PM para "garantir" segurança, mas a PM é a polícia da ditadura, despreparada para qualquer tipo de ação que não seja reprimir movimentos sociais. Para isso é que foi treinada na ditadura e continua. E então acontecem esses absurdos como dezenas de carros e centenas de policiais mobilizados para prender dois ou três alunos que fumavam maconha. É hora das universidades, que abrigam setores progressistas da sociedade, darem o exemplo e formarem sua própria segurança, preparadas para agir na democracia, e mandarem a polícia da ditadura de volta para os quartéis. Nem durante a ditadura havia PM dentro dos campi. Ou ela estava infiltrada, clandestina, ou aparecia o choque para reprimir, em nome dos militares. Agora, blitz dentro do campus, nem nos anos de chumbo. Só mesmo em governos tucanos.
Da Carta Capital.
PM e estudantes em confronto
Alunos se manifestaram contra detenção de três estudantes que fumavam maconha, iniciando conflito violento com a Polícia Militar; episódio reabre discussão sobre presença de PM na Universidade. Uma batida policial e a autuação de alguns estudantes por consumo e porte de maconha na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH) consolidaram o estopim de um movimento contra a Polícia Militar no campus universitário na quinta-feira 27. Desde o início de setembro, a PM instaurou rondas permanentes no local, depois que o reitor Grandino Rodas assinou um convênio com a coorporação, liberando sua instalação dentro do campus. Três estudantes foram detidos por policiais ao serem flagrados fumando e portando maconha. Outros alunos se uniram em torno do episódio na tentativa de impedir que os três fossem levados à delegacia. Segundo o movimento que se formou depois do ocorrido, cerca de 500 alunos cercaram os policiais e estudantes para impedir sua prisão. A PM chamou mais 15 viaturas ao local. Em meio à confusão, Sandra Nitrine, diretora da Faculdade de História interveio e, em reunião com os autuados e advogados, resolveu o impasse jurídico.
A íntegra.