quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Globo ou o jornalismo como ideologia

Não satisfeitas em manipular o noticiário nacional, as organizações Globo -- que praticamente monopolizam as emissoras de televisão no Brasil -- também manipulam o noticiário internacional. Trata-se de uma verdadeira internacional da direita, formada também por empresas de comunicação monopolistas de outros países da América Latina, a Operação Condor do século XXI.

Do Direto da Redação. 
Exemplo de manipulação da informação 
Por Mário Augusto Jakobskind
O Globo está cada vez mais extremado em matéria de pensamento único. Continua inconformado com a decisão da Suprema Corte de Justiça da Venezuela confirmando que o Presidente Hugo Chávez não precisava tomar posse necessariamente no último dia 10. Mas é impressionante, o jornal da família Marinho a cada dia se supera em matéria de jornalismo ideologizado.
Para se ter uma ideia a que ponto chegaram os editores, na quinta-feira (10/1/13), página 28, apareceu uma foto de uma mulher cozinhando e a legenda dizia o seguinte: "Desabastecimento. Uma mulher cozinha sob a vigilância de um poster de Chávez -- população já enfrenta problemas de escassez de produtos alimentícios na Venezuela".
Seria uma legenda digna de humor ao estilo de O Pasquim se o texto não fosse criado de forma realmente séria. O sério virou ridículo.
O Globo, claro, como impresso, tem o direito de fazer o que quiser, até mesmo em matéria de jornalismo de baixa qualidade, como tem demonstrado em suas edições diárias. Mas o que não pode ser aceito é transferir a manipulação da informação para os canais de televisão controlados pela família Marinho. E colocar, por exemplo, Arnaldo Jabor dando o recado do Instituto Millenium, para criticar de forma ignorante o Presidente Hugo Chávez, com o claro objetivo de demonnizá-lo.
Televisão é uma concessão pública e não pode ser utilizada pelos proprietários para o esquema de lavagem cerebral, como acontece também diariamente nos informativos das emissoras da família Marinho.
O desespero das Organizações Globo em relação ao que acontece na Venezuela chega as raias do absurdo. Convocam os colunistas de sempre, que seguem a pauta do Departamento de Estado e do Instituto Millenium. Qualquer crítica ao que acontece em matéria de manipulação da informação é geralmente respondida, quando respondida, como restritiva à liberdade de imprensa e de expressão.
A íntegra.