segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O lucro das concessionárias de energia e o novo febeapá

Depois do golpe de 64 Stanislaw Ponte Preta, pseudônimo do jornalista Sérgio Porto, o patrono do Pasquim, cunhou a expressão "febeapá -- festival de besteiras que assola o País" para se referir às imbecilidades publicadas na grande imprensa adesista. Agora que a imprensa é de oposição ao governo, as bobagens ocupam o lugar das notícias que precisamos ler e que não são publicadas.

Do blog Luís Nassif Online.
O festival de desinformação que segura o desenvolvimento
Por Luís Nassif
Hoje em dia, provavelmente o maior custo que o país carrega é o chamado “custo mídia” – o festival de desinformação que tomou conta da cobertura dos grandes veículos.
Há um caminhão de questões para serem criticadas. O governo Dilma está longe do estado da arte da gestão; as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) ainda enfrentam problemas de gerenciamento; não se avançou em nada na redução da burocracia pública; abandonaram-se as minirreformas que ajudavam a destravar a economia.
Cada tema desse dá espaço a campanhas críticas relevantes, necessárias para aprimorar os trabalhos, evitar o acomodamento e manter o governo com rédea curta.
Mas há uma invencível dificuldade da mídia em produzir a crítica técnica.
Há muito reclama-se do custo Brasil, expresso especialmente nas tarifas públicas. Um dos grandes problemas surgidos nos anos 90 foi com a matriz elétrica. Tinha-se, até então, energia barata, fruto de décadas de investimento em hidrelétricas já amortizadas.
Com a privatização, matou-se essa vantagem competitiva. Criou-se um modelo de mercado que desorganizou a geração, praticamente quebrou a distribuição e, ao final, legou uma das tarifas de energia mais altas do planeta.
Decidiu-se, então, reduzir as tarifas – mais para as empresas (que necessitam de competitividade), menos para os consumidores domésticos.
A íntegra.