quarta-feira, 19 de março de 2014

Marco Civil da Internet: teles ameaçam neutralidade, liberdade e privacidade

Da Agência Pública. 
Por trás da disputa política, a força das Teles 
Por Felipe Seligman
De olho no financiamento eleitoral, PMDB defende interesse das Teles no Marco Civil da Internet e se une à oposição para derrotar governo; projeto coletivo pode ficar desfigurado.
A íntegra.

Do IHU.  
Marco Civil da Internet: "O texto atual subverte tudo"
por Patricia Fachin

De referência internacional, o Projeto de Lei do Marco Civil passou a ser criticado inclusive pelos ativistas que acompanharam a sua elaboração desde 2009. "O Marco Civil da Internet era um projeto reverenciado no mundo todo: várias organizações internacionais achavam o texto espetacular, uma proposta incrível, e aí nossos parlamentares conseguiram estragar o projeto", lamenta o publicitário João Carlos Caribé, pós-graduado em Mídias Digitais e que atua como consultor e ativista pelos direitos e inclusão digital.
Em entrevista à IHU On-Line, por e-mail, ele foi enfático em relação aos pontos inegociáveis a partir da proposta original. "Neutralidade da rede não se negocia de jeito nenhum, privacidade não se negocia de jeito nenhum, e a liberdade também não se negocia de jeito nenhum. Não abrimos mão desse tripé." Caribé esclarece que o texto do Marco Civil foi alterado pela primeira vez na Casa Civil e a versão enviada à Câmara dos Deputados já propunha a quebra da neutralidade. "As modificações na questão de neutralidade estavam muito claras: conforme regulamentação. Ou seja, para quem não está ligado, essa expressão passaria sem maiores problemas."
A íntegra.

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